quarta-feira, 24 de agosto de 2016

OLHA OS PASSARÕES!

Vimos a entrevista dada à SIC pelos “meninos” do Embaixador do Iraque e não esperávamos outra coisa, sabíamos que levariam a lição estudada e expuseram-na muito bem, quiçá por terem sido bem aconselhados e terem tido o tempo necessário para a apresentarem convenientemente, uma encenação perfeita, de dedos cruzados em oração e aquela de vestir o casaquinho foi de morte! Não vamos aqui denunciar todas as contradições do que fizeram saber, porque não queremos dar-lhes vantagem e dificultar o trabalho dos investigadores judiciais.
Ficámos espantados que aqueles “meninos”, de um país muçulmano, andassem pelas tascas a emborrachar-se, particularmente em bares que sabiam ser mal frequentados. Não conseguimos compreender porque deixaram a sua vítima inanimada no meio da rua e muito menos acreditamos na sinceridade das suas orações. Se não fugiram é porque não têm razões para isso, apesar de dizerem que muita gente lhes quer mal e que foram vítimas de islamofobia. Provavelmente o papá já contratou um daqueles advogados caros da nossa praça, acostumados a defender com sucesso os casos perdidos. Temos alguma curiosidade, caso assim suceda, em saber qual será, pois temos em mente o nome de meia-dúzia deles. Como nada do que disseram nos convenceu (será que convenceu alguém?), esperamos que eles e o seu paizinho sejam declarados personas non gratas, saiam daqui para fora quanto antes e nunca mais cá voltem e, que uma vez chegados ao Iraque, mandem saudades que é coisa que aqui não deixam! A coisa pode não ser fácil caso os dinheiros da Fundação Gulbenkian estejam em jogo.
É por causa de meninos rabinos como estes, a quem tudo é consentido, que os “Trumps” se agigantam e trazem à tona velhas e desnecessárias trampas, ao serem embaixadores do demo e credenciados pelo raio que os parta. Caso os “meninos” venham a ser declarados inocentes, pagaremos com a tolerância o mal que nos fazem, política de triste e má memória da qual se queixam os franceses hoje em dia. O que se passou foi um acto isolado, mas se os "meninos" tivessem uma bomba à sua disposição não a rebentariam em Ponte de Sor, aconselhados pelo álcool e pelas picardias próprias da adolescência? Melhor é combater desde logo o terrorismo que endereçar as condolências aos familiares das vítimas.

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