Vimos a entrevista dada à
SIC pelos “meninos” do Embaixador do Iraque e não esperávamos outra coisa,
sabíamos que levariam a lição estudada e expuseram-na muito bem, quiçá por
terem sido bem aconselhados e terem tido o tempo necessário para a apresentarem
convenientemente, uma encenação perfeita, de dedos cruzados em oração e aquela de
vestir o casaquinho foi de morte! Não vamos aqui denunciar todas as
contradições do que fizeram saber, porque não queremos dar-lhes vantagem e
dificultar o trabalho dos investigadores judiciais.
Ficámos espantados que
aqueles “meninos”, de um país muçulmano, andassem pelas tascas a emborrachar-se,
particularmente em bares que sabiam ser mal frequentados. Não conseguimos
compreender porque deixaram a sua vítima inanimada no meio da rua e muito menos
acreditamos na sinceridade das suas orações. Se não fugiram é porque não têm
razões para isso, apesar de dizerem que muita gente lhes quer mal e que foram
vítimas de islamofobia. Provavelmente o papá já contratou um daqueles
advogados caros da nossa praça, acostumados a defender com sucesso os casos
perdidos. Temos alguma curiosidade, caso assim suceda, em saber qual será, pois
temos em mente o nome de meia-dúzia deles. Como nada do que disseram nos
convenceu (será que convenceu alguém?), esperamos que eles e o seu paizinho
sejam declarados personas non gratas, saiam daqui para fora quanto antes e nunca
mais cá voltem e, que uma vez chegados ao Iraque, mandem saudades que é coisa
que aqui não deixam! A coisa pode não ser fácil caso os dinheiros da Fundação
Gulbenkian estejam em jogo.
É por causa de meninos
rabinos como estes, a quem tudo é consentido, que os “Trumps” se agigantam e
trazem à tona velhas e desnecessárias trampas, ao serem embaixadores do demo e
credenciados pelo raio que os parta. Caso os “meninos” venham a ser declarados
inocentes, pagaremos com a tolerância o mal que nos fazem, política de triste e
má memória da qual se queixam os franceses hoje em dia. O que se passou foi um
acto isolado, mas se os "meninos" tivessem uma bomba à sua disposição não a
rebentariam em Ponte de Sor, aconselhados pelo álcool e pelas picardias
próprias da adolescência? Melhor é combater desde logo o terrorismo que endereçar as condolências
aos familiares das vítimas.
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