Em Huddersfield, West Yorkshire/England,
um homem de 52 anos morreu no Hospital após ter sido atacado por um cão, quando
intentava proteger o seu Yorkshire. Os vizinhos que assistiram à cena ainda lhe
jogaram uma faca para se defender e um polícia valeu-se de um extintor para
cessar aquele ataque. O cão assassino, de nome Alex, de raça considerada
não-perigosa, havia sido apreendido pela Polícia em Junho, por ter sido
considerado perigoso pela vizinhança, vindo a ser liberto cinco dias antes do
ocorrido e entregue ao seu proprietário, após se verificar que não constituía
qualquer risco para a população (quem lhe teria feito os testes?). O incidente
deu origem a um inquérito policial para apuro de responsabilidades, porque
também há quem diga que o animal havia sido detido por ter mordido alguém. O
cão foi remetido para um canil policial e o dono, um homem de 29 anos, foi
preso, sendo depois solto debaixo de fiança, tendo a Polícia endereçado os seus
sentidos pêsames aos familiares da vítima.
Se os carteiros ingleses
apresentam sérias dificuldades em lidar com cães, os polícias parecem não lhes
ficar atrás, necessitando ambos de séria formação. Atendendo ao número de
vítimas, estranha-se que tal se passe num país do 1º mundo, já que nos do 3º
ele é menos elevado (se o crime se passasse no Algarve e a vítima fosse um
cidadão britânico seria um escândalo!). E se as coisas assim continuarem, o
melhor que há fazer é requisitar os serviços do “The Royal Gurkha Rifles” e
solicitar-lhe um envio de uns quantos nepaleses para controlarem os bairros
metropolitanos onde existem cães, uma vez que usam a faca “Kukri” como ninguém,
soldados baratos de 1ª classe, tratados como de 2ª e aposentados como se fossem
de 3ª, pois não há como ser pragmático e juntar o útil ao agradável.
Este crime, para além de
evidenciar o despreparo da polícia inglesa, nesta matéria a léguas da nossa
GNR, vem mais uma vez realçar a necessidade urgente da educação canina e
adiantar que os cães perigosos não são produto exclusivo de determinadas raças.
O Dogue Argentino é considerado perigoso no Reino Unido e quem o quiser ter,
precisará de uma decisão judicial favorável, comprometendo-se a circular com
ele açaimado, atrelado, castrado, tatuado e com um microchip implantado, apesar
de ali não haver notícia de qualquer ataque perpetrado por um só indivíduo
destes, o que comprova o que atrás dissemos. Sobre o ocorrido em Huddersfield,
à falta doutras informações, uma questão se levanta: teria o cão procedido a um
ajuste de contas? Como não sabemos, ficamos a aguardar as conclusões do inquérito
levado a cabo pela Polícia de West Yorkshire.
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