segunda-feira, 15 de agosto de 2016

EM DALLAS É DÁ-LAS PARA NÃO SE FICAR COM ELAS!

Segundo faz saber o “The Independent”, tablóide inglês online, na sua edição do passado dia 09 de Agosto, na parte sul da Cidade norte-americana de Dallas/Texas, onde habitam as suas comunidades mais pobres, o número de cães de rua não pára de aumentar, estimando-se agora que ronde os 9.000, proliferação que vem dificultando a saída de casa dos moradores daquela área, que à falta doutras soluções, saem à rua de cacete em punho para não serem atacados pelos cães.
O problema mereceu destaque nacional no início deste ano, quando Antoinette Brown, uma afro-americana com 52 anos, foi atacada até a morte por uma matilha daqueles cães, depois de haver sofrido mais de 100 dentadas. De acordo com os dados divulgados pelo “Boston Consulting Group”, entidade contratada para estudar a situação, a frequência dos ataques caninos tem aumentado anualmente 15% desde 2013, sendo a maioria deles obra de cães que foram abandonados pelos seus proprietários na rua. Segundo a mesma consultadoria, cerca de 8.700 cães vivem na rua e desconhecem-se os seus proprietários, o que vem atentando contra a saúde pública, qualidade de vida e segurança dos residentes na zona sul de Dallas e que tem obrigado os mais ousados a deslocações na via pública de cacete em riste.
Na zona norte daquela cidade, a mais próspera, não existe semelhante problema e proliferação, porque 80% dos cães são esterilizados contra os 15% verificados na zona sul, que tem apenas 3 clínicas veterinárias no total contra as 3 existentes por meia-milha na parte mais rica daquela cidade. Maeleska Fletes, presidente do “Dallas Companion Animal Project”, considera inválida a captura e abate daqueles cães como solução para o problema, uma vez que ele retornaria passados 6 meses, devido à irresponsabilidade humana e à alta taxa de reprodução canina, advogando como solução uma campanha porta-à-porta com o objectivo de educar os proprietários caninos e oferecer-lhes gratuitamente a esterilização e o acompanhamento médico-veterinário para os seus cães.
Ainda bem que há gente com miolos do outro lado do Atlântico, porque doutro modo, caso Mr. Donald Trump viesse a ser presidente e o problema subsistisse, por certo mandaria erigir um muro para dividir Dallas ao meio, mandando depois o Exército ou a Guarda Nacional, munidos de blindados, numa luta sem tréguas para exterminar aqueles “invasores” e “terroristas”!
Afortunadamente não vivemos no Texas e desgraças destas já não existem por cá. Dum jeito ou de outro vale a pena ser europeu, quer se seja gente ou cão!

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