segunda-feira, 30 de maio de 2016

COM ALIADOS ASSIM MAIS VALE QUE SE DECLAREM INIMIGOS!

Quanto mais conheço do mundo muçulmano menos quero conhecer. Para a próxima vez, esperam-se mais e piores: o Xeque Saleh Bin Fawzan Al-Fazwan, um clérigo saudita e membro do Conselho Escolar para As Pessoas Idosas, servindo-se da televisão, relembrou ser proibido ao crentes tirar fotografias com gatos e com outros animais, considerando tal acto anti-islâmico e pró-ocidental. E como  proibições por ali não faltam, também o Xadrez está proibido por induzir ao vício do jogo.
Eu não entendo nada de religião e de teologia, mas parece-me que é melhor ser cristão que muçulmano, apesar de não ser praticante de nenhuma das religiões, porque a essência do cristianismo baseia-se num Deus que morreu por todos e a do islamismo parece ser a dum deus que nos quer matar a todos (não sei o que diria o Zé Saramago se houvesse nascido no mundo muçulmano, provavelmente diria das boas, ou não!). E depois, a praxis cristã baseia-se no perdão e no amor ao próximo, ainda que nem sempre tenha sido assim, e a do islão no “olho por olho; dente por dente”, no exercício de castigos e de execuções, que infelizmente para as mulheres podem ser à pedrada, diferenças que me tornam feliz e orgulhoso de ser quem sou: português, europeu e ocidental.
Dizem, vendem-nos tanta coisa, que a Arábia Saudita é aliada do Mundo Ocidental, só se for por conveniência política, porque os seus cidadãos não gozam da mesma liberdade que eu gozo e vêem-se sujeitos a obrigações que eu e você jamais aceitaríamos. Esta aliada e aliança chocam com a minha ética, ao ponto de me julgar também responsável e subsidiário daquela monarquia despótica e esclavagista que serve de exemplo a outras de pior calibre, sejam elas monarquias ou repúblicas, instigando-as aos mesmos crimes contra os seus cidadãos e à revelia dos Direitos Humanos.
Com aliados assim mais vale que se declarem inimigos, decisão que não lhes convém por enquanto e que mais nos obriga à procura de energias alternativas ao petróleo, em prole da humanidade e dos desgraçados que vivem debaixo da sua tirania, homens e mulheres como eu que tiveram a má sorte de nascer no lugar errado. E se tudo isto não é uma farsa, digam-me que estou errado: não se podem tirar fotografias ao lado de animais mas podem filmar-se bárbaras e públicas execuções!
O que não será crime naquelas paragens? Quem serão os verdadeiros criminosos? Acerca deste assunto vem-me à memória a frase já gasta de Charlie Chaplin: “Quem mata um homem é chamado de assassino, quem mata milhares é chamado de herói”. Resta-nos ser solidários com o povo saudita e com outros sujeitos ao mesmo martírio, a quem enviamos uma mensagem de esperança, para que a Lua Crescente ceda finalmente lugar ao Sol, até porque ninguém pode viver eternamente nas trevas. 

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