Desiludam-se aqueles que
pensaram que vamos falar do tal José, o “Special One”, “Happy One” ou Happy Meal”,
porque os pontapés que mais nos interessam são aqueles que a vida nos dá, a nós
e aos outros, não os que acontecem nos estádios de futebol, apesar de tal
desporto não nos ser totalmente indiferente. O José da nossa história, que é
verídica, é um cidadão norte-americano, ao que parece de origem hispânica (pelo
nome e fisionomia), que duma assentada se viu divorciado, sem casa, condenado a
viver dentro do carro e em profunda depressão. Incapaz de valer
convenientemente ao seu cão (Caos), decidiu pedir a um amigo que cuidasse dele
temporariamente até encontrar melhor rumo para a sua vida (se fosse outro tê-lo-ia
abandonado).
Quando o nosso homem
resolveu a sua situação e já tinha como cuidar do animal, a pessoa a quem o
tinha entregado negou-se a devolvê-lo, facto que o convenceu de que jamais tornaria
a ver o seu cão. Dois anos mais tarde, no passado dia 27 de Abril, recebeu uma
chamada telefónica proveniente do “Winnebago County Animal Services”, um abrigo
para animais no Estado de Wisconcin, a dizer-lhe que haviam encontrado o Caos e
que estavam a contactá-lo por constar no microchip do animal que o José era o
seu proprietário. Dois dias depois deu-se o encontro entre ambos,
aproximando-se o cão receoso do dono. Depois de o haver cheirado e identificado,
o animal atirou-se ao dono e caiu-lhe nos braços cheio de alegria, numa euforia raramente vista (vale a pena
ver o vídeo constante em www.goodnewsnetwork.org/uplift/pets/).
Os cães nunca se esquecem
de quem lhes quer bem e o final desta história dispensa maiores comentários.
Histórias destas há muitas mas nem todas têm um final feliz! Quantos desempregados já passaram ou estão a passar por situações idênticas e não terão no final um cão que os abrace?
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