terça-feira, 31 de maio de 2016

A HISTÓRIA DO JOSÉ E DO CAOS

Desiludam-se aqueles que pensaram que vamos falar do tal José, o “Special One”, “Happy One” ou Happy Meal”, porque os pontapés que mais nos interessam são aqueles que a vida nos dá, a nós e aos outros, não os que acontecem nos estádios de futebol, apesar de tal desporto não nos ser totalmente indiferente. O José da nossa história, que é verídica, é um cidadão norte-americano, ao que parece de origem hispânica (pelo nome e fisionomia), que duma assentada se viu divorciado, sem casa, condenado a viver dentro do carro e em profunda depressão. Incapaz de valer convenientemente ao seu cão (Caos), decidiu pedir a um amigo que cuidasse dele temporariamente até encontrar melhor rumo para a sua vida (se fosse outro tê-lo-ia abandonado).
Quando o nosso homem resolveu a sua situação e já tinha como cuidar do animal, a pessoa a quem o tinha entregado negou-se a devolvê-lo, facto que o convenceu de que jamais tornaria a ver o seu cão. Dois anos mais tarde, no passado dia 27 de Abril, recebeu uma chamada telefónica proveniente do “Winnebago County Animal Services”, um abrigo para animais no Estado de Wisconcin, a dizer-lhe que haviam encontrado o Caos e que estavam a contactá-lo por constar no microchip do animal que o José era o seu proprietário. Dois dias depois deu-se o encontro entre ambos, aproximando-se o cão receoso do dono. Depois de o haver cheirado e identificado, o animal atirou-se ao dono e caiu-lhe nos braços cheio de alegria, numa euforia raramente vista (vale a pena ver o vídeo constante em www.goodnewsnetwork.org/uplift/pets/).
Os cães nunca se esquecem de quem lhes quer bem e o final desta história dispensa maiores comentários. Histórias destas há muitas mas nem todas têm um final feliz! Quantos desempregados já passaram ou estão a passar por situações idênticas e não terão no final um cão que os abrace?

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