sábado, 1 de julho de 2023

RESPOSTA PRONTA À CHAMADA

 

O principal objectivo da aula de hoje foi agilizar a pronta resposta dos cães à chamada dos donos, considerando a salvaguarda de uns e outros, a protecção dos donos e a prestação canina de socorro. Em simultâneo, procurámos melhorar a condução dos cães em liberdade, tanto nas passagens estreitas como em ecossistema diversos. No GIF acima vemos dois pastores alemães a cruzar-se entre si sob um arbusto para irem ao encontro dos seus condutores e mestres. No GIF seguinte vemos a chamada em simultâneo dos dois cães vindos em sentido contrário com os donos alinhados entre si na linha de chamada.

Com o calor que se fazia sentir, optei por levar os binómios para junto de um lago superpovoado de patos bravos e de tartarugas californianas, cada uma de seu tamanho e perfeitamente adaptadas, no intuito de adaptar os cães aos passadiços e de familiarizá-los com aquela imensa patada, onde não faltavam diversas ninhadas de patinhos. Como os cães estavam a ser conduzidos em liberdade e a água era para eles uma tentação, acabou-se por melhorar também o seu controlo.

Apostados em alcançar um “junto” incondicional dos cães, convidámo-los para evoluírem sobre uma passagem estreita, nomeadamente um parapeito de remate de um café com 12 cm de lado e de desenho circular. Este trabalho foi desenvolvido com a esplanada em pleno funcionamento e com os clientes descontraidamente sentados.

Nas nossas deambulações pelas sombras da cidade, importava proteger as patas dos cães, acabámos por encontrar um simpático casal com um labrador amarelo, com uma excelente cabeça, algo barulhento, precariamente sociabilizado e já afectado pela displasia coxo-femoral.

Como este bracóide puxava invariavelmente os seus donos pela trela, disponibilizei-me para o conduzir e eliminar-lhe aquela forma anómala de progressão, que abandonou após algumas voltas na minha mão mercê do espevitar da sua memória afectiva (dizem que não é com vinagre que se apanham moscas e parece que têm razão!). Acabei por ser retratado ao lado deste Labrador, cuja morfologia da cabeça me encantou.

O CPA Bohr não tem pretensões a ser um Catahoula Cur, também conhecido como Leopardo de Catahoula, raça canina norte-americana que é admirada pela sua facilidade em escalar árvores e pela habilidade na caça, porque a morfologia do pastor é outra e a sua idade já não lhe permite “grandes avarias”. Não obstante, sem hesitar, subiu uma árvore colocada no seu caminho, aprendendo assim a evadir-se numa árvore idêntica.

Participaram nos trabalhos os binómios Jorge/Gaia e Paulo/Bohr. Encontrámos a Sónia e o Shane, binómio amigo que não víamos há algum tempo. Os cães regressaram a casa com os ritmos vitais normalizados e os donos com vontade de almoçar.

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