O
principal objectivo da aula de hoje foi agilizar a pronta resposta dos cães à
chamada dos donos, considerando a salvaguarda de uns e outros, a protecção dos
donos e a prestação canina de socorro. Em simultâneo, procurámos melhorar a
condução dos cães em liberdade, tanto nas passagens estreitas como em
ecossistema diversos. No GIF acima vemos dois pastores alemães a cruzar-se
entre si sob um arbusto para irem ao encontro dos seus condutores e mestres. No
GIF seguinte vemos a chamada em simultâneo dos dois cães vindos em sentido
contrário com os donos alinhados entre si na linha de chamada.
Com
o calor que se fazia sentir, optei por levar os binómios para junto de um lago
superpovoado de patos bravos e de tartarugas californianas, cada uma de seu
tamanho e perfeitamente adaptadas, no intuito de adaptar os cães aos passadiços
e de familiarizá-los com aquela imensa patada, onde não faltavam diversas
ninhadas de patinhos. Como os cães estavam a ser conduzidos em liberdade e a
água era para eles uma tentação, acabou-se por melhorar também o seu controlo.
Apostados
em alcançar um “junto” incondicional dos cães, convidámo-los para evoluírem sobre
uma passagem estreita, nomeadamente um parapeito de remate de um café com 12 cm
de lado e de desenho circular. Este trabalho foi desenvolvido com a esplanada
em pleno funcionamento e com os clientes descontraidamente sentados.
Nas
nossas deambulações pelas sombras da cidade, importava proteger as patas dos
cães, acabámos por encontrar um simpático casal com um labrador amarelo, com
uma excelente cabeça, algo barulhento, precariamente sociabilizado e já
afectado pela displasia coxo-femoral.
Como
este bracóide puxava invariavelmente os seus donos pela trela,
disponibilizei-me para o conduzir e eliminar-lhe aquela forma anómala de
progressão, que abandonou após algumas voltas na minha mão mercê do espevitar
da sua memória afectiva (dizem que não é com vinagre que se apanham moscas e
parece que têm razão!). Acabei por ser retratado ao lado deste Labrador, cuja
morfologia da cabeça me encantou.
O
CPA Bohr não tem pretensões a ser um Catahoula Cur, também conhecido como
Leopardo de Catahoula, raça canina norte-americana que é admirada pela sua
facilidade em escalar árvores e pela habilidade na caça, porque a morfologia do
pastor é outra e a sua idade já não lhe permite “grandes avarias”. Não
obstante, sem hesitar, subiu uma árvore colocada no seu caminho, aprendendo
assim a evadir-se numa árvore idêntica.
Participaram nos trabalhos os binómios Jorge/Gaia e Paulo/Bohr. Encontrámos a Sónia e o Shane, binómio amigo que não víamos há algum tempo. Os cães regressaram a casa com os ritmos vitais normalizados e os donos com vontade de almoçar.
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