Se um indivíduo morrer à sexta-feira e só estiver disponível para funeral na segunda ou terça-feira seguintes, é bem possível que os seus tarecos sejam vendidos numa feira de antiques ainda antes de ser sepultado, porque quem parte já não vê e a vida continua pròs que cá ficam. Nestas feiras pindéricas, a que os menos rigorosos ousam confundir com certames de artesanato semanais, encontrámos um oratório com uma santa no seu interior, provavelmente de um devoto já falecido e que foi enterrado com a sua devoção. Bem viva estava e está a Maria quanto se disponibilizou a tirar uma foto ao lado daquele nicho devocional, onde para nos libertarmos de um possível odor a fiéis defuntos, estendemos um compromisso à dona do Dobby, como se ele tivesse maior validade junto daquela singela e tosca peça de mobiliário: para que fosse mais rigorosa e apegada aos protocolos no treino do seu lobo familiar. Ela disse que sim e ainda não foi desta que o oratório foi vendido, quiçá para a semana ou para mais perto do início das Jornadas Mundiais da Juventude – há que aproveitar a ocasião!
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