terça-feira, 25 de julho de 2023

O CPA DOBBY COM A TRELA DE SUSPENSÃO E O OZZY A OBSERVAR

 

A TRELA DE SUSPENSÃO é um acessório de grande utilidade que não se presta a donos com um peso igual ou inferior ao do cão que conduzem, porque obviamente acabarão travados ou rebocados contra sua vontade. Usa-se a trela de suspensão sempre que se procura um “junto” irrepreensível e importa libertar as mãos dos condutores para outras tarefas (como um kit de mãos livres). Na procura das suas vantagens, tanto pode ser usado no espaço doméstico como na escola e nas saídas ao exterior. O seu uso excepcional reporta-se às seguintes situações: 1 _ Quando urge instalar o “junto” para além da concentração e destreza técnica dos condutores; 2 _ Como protocolo de segurança na sociabilização de cães agressivos com donos invariavelmente distraídos; 3 _  Nas aulas colectivas e nos trabalhos de grupo onde a obediência é primordial como garante da boa ordem; 4 _ Nos condutores que já nasceram sem braços ou que se viram privados deles por desastre ou amputação, sem próteses ou incapazes de as usar de modo conveniente; 5 – Em todo e em qualquer ambiente onde a saúde e o bem-estar dos animais estejam em risco (iscas envenenadas, perante a aproximação de solos lesivos ou corrosivos, em zonas de muito tráfego e nos locais de possíveis armadilhas para animais selvagens), assim como nas áreas e circunstâncias favoráveis ao despoletar dos seus mecanismos de agressividade; 6 _ Como meio para agilizar o processo de reeducação canino e 7 _ Como subsídio para melhor recompensar os cães pela libertação das mãos dos condutores e fixar naturalmente a sua atenção na pessoa dos seus donos.

Como a trela de suspensão é um acessório corrector, a adaptação de donos e cães não é automática, pelo que carecem ambos de se familiarizar com o acessório. A melhor forma de o fazer é através da prática dos diversos exercícios que possibilita, alcançando-se assim mais facilmente o seu uso. Como se antevê, a trela de suspensão, depois de aceite pelos animais, é óptima para os donos que adoram correr com os seus cães, mantendo-os a seu lado e economizando-lhes esforço.

Alheio a tudo isto e a fazer o que mais gosta, o pequeno Ozzy divertia-se a saltar trotinetas fora de serviço, desafiando simultaneamente a sua dona para uns breves passinhos de corrida. O pequeno Yorkshire deu pela falta do CPA Bohr, uma vez que o Dobby não lhe inspira confiança.

Para além do que já dissemos acerca da trela de suspensão, ela é também um precioso subsídio de ensino para os donos, nomeadamente nos pequenos saltos, porque se o dono não se adiantar, o cão não poderá saltar.

Este simples acessório de ensino não é para ser usado de modo coercivo, mas constituir-se num elo de ligação entre donos e cães – servir de pretexto à sua cumplicidade. Na foto abaixo, a corroborar o que acabei de dizer, é possível avaliar o estado anímico vivido pelo CPA Dobby quando entregue ao trabalho da trela de suspensão.

Com o rio ali tão perto de vento em popa, o Ozzy continuava a saltar alegre como se tivesse pilhas Duracell. Agora que aprendeu a saltar e lhe tomou o gosto, juntando o útil ao agradável, ainda mais porque se tem portado muito bem, o Yorkshire aproveita a onda e salta amiudadas vezes para o colo da sua dona. Como pesa pouco, o incómodo não é grande, pois é bem mais pequeno que alguns ursinhos de peluche).

Engana-se quem pensar que o Ozzy é uma mera bola saltitona peluda, porque na obediência está a ser tão bom quanto os melhores, o que não deixa de uma gracinha, deixando estupefactos os transeuntes que observam o seu acerto, na foto seguinte vemo-lo a executar o “deita” com os olhos postos nas indicações da dona, como manda o figurino.

A trela de suspensão, cujo comprimento é regulável, deverá ser regulada para possibilitar o “deita” dos cães. Na foto abaixo podemos observar o CPA Dobby a executar a mesma figura de obediência mediante a linguagem gestual, destacando-se a correcta postura da dona. Para além da eventual necessidade de progressões silenciosas e da obediência à distância, a linguagem gestual induz os cães a olhar para os donos, evitando assim que “falem para o boneco!”

O Dobby adaptou-se ao acessório, o cinto da Maria não cedeu, o Ozzy adorou o treino, a Margarida lá deu umas corridinhas e só voltará amanhã com o seu gracioso Yorkshire, que já o sinto também meu e seu pai pedagógico.

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