É
preciso saber, paciência e talento para se levar a cabo um processo de
sociabilização canino, como de resto qualquer processo de ensino na cinotecnia.
Sociabilizar um cão com outros que com ele se cruzam, dependendo do caso, pode
ser um processo moroso, sujeito a reveses e obrigar a constante recapitulação.
Sociabilizar cães caçadores de médio-grande porte a viver num apartamento, que
tardiamente foram atrelados e saíram à rua, quando somados a donos
inexperientes, não será nada fácil, porque os cães nestas condições, quando no
exterior, sentem-se inseguros, parecem desajustados, desprezam a liderança,
entram em pânico, tentam intimidar os demais, fogem quando os outros se
aproximam e ganem desalmadamente se porventura algum lhes toca. E como
sociabilizar não é coisa que um cão possa fazer sozinho, sempre estaremos dependentes do bom comportamento dos restantes cães escolhidos
para o efeito. No GIF acima vemos o Adestrador a conduzir, à trela e em
simultâneo, o Weimaraner Lord e o Labrador Soneca, prestando-se o último à
sociabilização do primeiro. No GIF seguinte, agora com os cães em liberdade,
vemo-los a cruzar entre si.
Depois
de termos passados 3 horas dedicados à sociabilização do Lord, que hoje vai
continuar com o auxílio de outro cão (a precisar de idêntico trabalho), o nosso
trabalho de ontem culminou com a ajuda ao cachorro CPA Ruky prestado pela CPA
Bohr e pelo Labrador Soneca, que caminharam a seu lado para que mais
rapidamente assimile o “junto” sem qualquer tipo de atropelos ou imperfeições.
No final desta interajuda, como é nosso hábito, tirámos uma fotografia deste grupo
escolar quando o relógio marcava 21h00.
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