domingo, 17 de janeiro de 2021

NÃO AO “EU JULGAVA”, “EU ACHAVA” E “EU PENSAVA”

 

Quem quiser chamar alguém à atenção deverá fazê-lo através da razão e esta deverá ser de fácil compreensão para o visado, porque doutro modo estaremos a agredir e a torturar quem precisa de ajuda, a agravar ainda mais o seu erro e quiçá a perpetuá-lo. Quem anda a adestrar homens e cães há décadas sabe que a admissão dos erros por parte dos condutores ainda está para chegar e que cada geração cria ou inventa novas desculpas para o velho e indesculpável problema da distracção nas aulas. A actual geração de condutores caninos, menos disciplinada que as anteriores e mais dada a “argumentar”, quando confrontada com os seus erros, tende a desculpar-se com: “eu julgava que”, “eu achava que” e “eu pensava que”, o que é um contra-senso, porque julgar os outros não é tarefa para todos, só encontra quem procura e a pensar morreu um burro. Às expressões acima expostas, a pensar no bom andamento dos trabalhos e na evolução dos binómios, nós contrapomos as seguintes acções: “eu tomo atenção”, “eu aprendo” e “eu faço”. Se assim acontecer, poupa-se tempo, a aprendizagem será mais fácil e todos seremos mais felizes, cães inclusive (principalmente os cães por serem poupados ao engano).

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