Costa
Gomes pediu na ocasião aos seus munícipes para permanecerem em casa sempre que
possível, limitando-se “a sair à rua em situações excepcionais ou necessárias.”
Revelou ainda que neste momento existem 1536 casos activos de infecção pelo
novo coronavírus em Barcelos, que a taxa de infectados por 100 mil habitantes,
num município com apenas 120 mil pessoas, foi de 1315 entre 30 de Dezembro e 12
de Janeiro, segundo a actualização feita pela DGS anteontem, que relatou mais 6
óbitos (84) em relação aos números da semana anterior. Segundo a mesma fonte,
já foram aplicadas 1601 doses da vacina no concelho de Barcelos, entre
profissionais de saúde e outros cidadãos. Este autarca é peremptório ao afirmar
que os números da pandemia não baixam a nível nacional devido principalmente a
um certo relaxamento da população e que as suas consequências irão prologar-se
no tempo, se as pessoas não interiorizarem que têm de sofrer agora de uma forma
mais dura. O “Galo de Barcelos”, um dos símbolos da vitalidade de Barcelos, do
Minho e de Portugal está doente, mas como sempre reerguer-se-á e ainda com
maior pujança e galhardia.
Para os cães dos donos mais sedentários, acomodados e preguiçosos, que confinavam os seus animais horas a fio sem qualquer remorso em apartamentos, o actual confinamento veio devolver a liberdade aos animais, aquela que lhes é devida e indispensável ao seu bem-estar, pelo que o Sars-Cov 2 não foi assim tão mau para os cães. Oxalá, uma vez vencido o vírus, os donos conservem o salutar hábito de passear os seus cães no exterior. Quanto aos transgressores de Barcelos, que seriam baixas numa guerra convencional devido ao stress que os domina, depois de multados, seria igualmente válido confortá-los e acompanhá-los terapeuticamente para se evitar uma reacção em cadeia, comportamento indesejável a quem o desespero não é estranho.
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