Por
volta das 14h00 da passada segunda-feira, dia 19 do corrente mês, na Jagger
Road da cidade norte-americana de Nauvoo, no Estado do Alabama, quando
empreendia uma caminhada, Ruthie Mae Brown (na foto seguinte) de 36 anos de
idade e mãe de 4 filhos, foi atacada por uma matilha de sete ou oito cães que
acabaram por matá-la, três dias antes de completar o seu 37º aniversário. A
polícia conseguiu capturar 4 dos cães, já reincidentes nestes episódios, 2
deles já foram reclamados pelo seu proprietário e as autoridades esperam capturar
os restantes, pretendendo entregar todos na Walker County Humane Society sob
custódia. O Gabinete do Sheriff do Condado de Walker abriu um inquérito e o
Promotor Público decidirá se fará ou não uma acusação criminal.
A
tragédia que se abateu sobre Ruthie Brown, a sua família e amigos poderia ser
evitada? Como deverá você proceder numa situação destas? Vamos já responder a
estas questão. Se Ruthie Brown fosse mais cautelosa na escolha dos seus
percursos ainda hoje estaria viva, assim foi “pôr-se na boca do lobo”,
colocar-se à disposição e aos desígnios daquela matilha assassina, ignorando o
perigo que corria. Numa situação destas, evitável pela prévia informação, se
houver tempo para isso, a primeira coisa a fazer é verificar, o mais rápido
possível, se há ou não hipótese de fuga para um lugar onde os cães não consigam
chegar (árvores; carros; habitações; muros; lagoas, etc.).
Não havendo essa possibilidade, e raramente há, se não tem tendências para herói (a maioria deles não fica cá para contar as suas façanhas), o melhor que tem a fazer é deitar-se rapidamente de decúbito ventral, tapar a cara e as orelhas com as mãos e permanecer imóvel, mesmo quando acossado por algumas deitadas exploratórias, porque importa convencer os cães de que está morto (se conseguir diminuir e tornar menos perceptíveis os seus ritmos vitais melhor). Durante algum tempo os cães cercá-lo-ão, mas depois, pouco a pouco, um após o outro desinteressar-se-ão de si. Quando sentir que os cães já não estão por perto, é chegada a altura de se levantar em silêncio e cautelosamente, evoluindo de forma dissimulada segundo os acidentes no terreno ao seu dispor. Nada disto é fácil de fazer e se porventura você sangrar abundantemente e os cães estiverem ensinados a atacar alvos imóveis, então tudo poderá ser extremamente penoso ou inútil. Assim, porque a vida é uma guerra constante contra a morte, antes de empreender caminhadas, certifique-se primeiro que são seguras, certo de que quase todas as guerras são ganhas pela superioridade da informação.
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