quarta-feira, 21 de outubro de 2020

SURPREENDIDA E ABATIDA

 

Por volta das 14h00 da passada segunda-feira, dia 19 do corrente mês, na Jagger Road da cidade norte-americana de Nauvoo, no Estado do Alabama, quando empreendia uma caminhada, Ruthie Mae Brown (na foto seguinte) de 36 anos de idade e mãe de 4 filhos, foi atacada por uma matilha de sete ou oito cães que acabaram por matá-la, três dias antes de completar o seu 37º aniversário. A polícia conseguiu capturar 4 dos cães, já reincidentes nestes episódios, 2 deles já foram reclamados pelo seu proprietário e as autoridades esperam capturar os restantes, pretendendo entregar todos na Walker County Humane Society sob custódia. O Gabinete do Sheriff do Condado de Walker abriu um inquérito e o Promotor Público decidirá se fará ou não uma acusação criminal.

A tragédia que se abateu sobre Ruthie Brown, a sua família e amigos poderia ser evitada? Como deverá você proceder numa situação destas? Vamos já responder a estas questão. Se Ruthie Brown fosse mais cautelosa na escolha dos seus percursos ainda hoje estaria viva, assim foi “pôr-se na boca do lobo”, colocar-se à disposição e aos desígnios daquela matilha assassina, ignorando o perigo que corria. Numa situação destas, evitável pela prévia informação, se houver tempo para isso, a primeira coisa a fazer é verificar, o mais rápido possível, se há ou não hipótese de fuga para um lugar onde os cães não consigam chegar (árvores; carros; habitações; muros; lagoas, etc.).

Não havendo essa possibilidade, e raramente há, se não tem tendências para herói (a maioria deles não fica cá para contar as suas façanhas), o melhor que tem a fazer é deitar-se rapidamente de decúbito ventral, tapar a cara e as orelhas com as mãos e permanecer imóvel, mesmo quando acossado por algumas deitadas exploratórias, porque importa convencer os cães de que está morto (se conseguir diminuir e tornar menos perceptíveis os seus ritmos vitais melhor). Durante algum tempo os cães cercá-lo-ão, mas depois, pouco a pouco, um após o outro desinteressar-se-ão de si. Quando sentir que os cães já não estão por perto, é chegada a altura de se levantar em silêncio e cautelosamente, evoluindo de forma dissimulada segundo os acidentes no terreno ao seu dispor. Nada disto é fácil de fazer e se porventura você sangrar abundantemente e os cães estiverem ensinados a atacar alvos imóveis, então tudo poderá ser extremamente penoso ou inútil. Assim, porque a vida é uma guerra constante contra a morte, antes de empreender caminhadas, certifique-se primeiro que são seguras, certo de que quase todas as guerras são ganhas pela superioridade da informação.

Sem comentários:

Enviar um comentário