Hoje
entendemos não treinar, não porque temêssemos a “Depressão Bárbara”, que
felizmente já passou por nós sem causar grandes estragos, vivendo-se à hora do
treino aquela surda acalmia que sucede depois das tempestades, não treinámos
porque os nossos objectivos laborais já haviam sido alcançados ontem em
idêntica situação e não havia hoje necessidade de repeti-los debaixo da copiosa
chuva que tudo dificulta. Entre nós, tanto o trabalho como o descanso são
levados a cabo de acordo com os binómios que temos, visando invariavelmente o
seu progresso e nunca a sua punição ou castigo, jamais as considerações jocosas
ou depreciativas que possam tecer-nos.
Como um dos condutores tem dois filhos com menos de 5 anos, trabalha por turnos e tem pouco tempo para estar com eles, diante da actual tempestade, decidimos dispensá-lo do treino para que possa estar presente em casa e confortar a sua prole. Outro condutor vive num apartamento e mesmo que seque o cão com uma toalha no regresso a casa, esta vai ficar com uma mancha de surro da altura do animal a todo o seu comprimento, o que não é nada agradável e higiénico para quem coabita com ele. O terceiro binómio não apresentava qualquer contra-indicação, mas dispensámo-lo também por ausência dos seus restantes agentes de ensino. Eis aqui as verdadeiras razões que nos levaram ao adiamento do treino.
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