Ontem
fomos com o Fila Doc para a rua para que se sociabilizasse e encontrasse
novidade de desafios nos espaços citadinos. Na foto acima é possível vê-lo na
mão de uma jovem que trabalha numa pet shop, lojas hoje em dia fora de moda e
quase desaparecidas graças às vendas pela Internet. No final do dia, no intuito
de comprar um açaime para o cão, acabámos por sociabilizá-lo com um eufórico
menino com 3 anos de idade. Cão agradou-se do miúdo e este não cabia em si de
alegria, acabando por conduzir o animal debaixo da nossa supervisão.
Numa
das nossas paragens encontrámos um histórico chafariz desactivado com uma roda
de extracção de água e convidámos o Doc a saltar para cima da sua cobertura,
ordenando-lhe que ali permanecesse quieto pelo tempo julgado conveniente.
Servindo-se
de um vulgar baloiço, constituído para o cão em obstáculo de uso duplo
oscilante, o Adestrador pediu ao Fila que saltasse sobre o seu assento e entre
correntes, desafio que foi natural e rapidamente resolvido.
E
como capacitar cães é em simultâneo ensinar os donos, pedimos ao Zé António que
saltasse com o Doc um canteiro florido circular com um diâmetro de 2,5 metros e
elevado a 50 cm do solo, conscientes de que aquela transposição estava
perfeitamente ao alcance do animal, conforme se pode ver na foto abaixo, foto
que espelha também o desacerto técnico ocasional do condutor que se encontra
paralelo ao cão no segundo tempo do salto (suspensão), ao invés de já se
encontrar na sua frente. Este atraso é também evidente no uso da trela, uma vez
que o condutor está erroneamente a puxar o cão para cima quando o salto é em
extensão (reparar no pormenor da projecção das mãos do animal). Depois de
alertado para o desacerto, o Zé António acabou por conduzir correctamente o
Doc.
Na
última loja de animais que visitámos, deparámo-nos com uma minipista de agility
e por divertimento pedimos ao Fila que vencesse um pequeno túnel flexível com 2
m de comprimento e 40 cm de diâmetro. Apesar de tal não ser fácil para um cão
de 63 cm de altura, por causa da obediência que já tem, o bom do Doc enfiou-se
pelo túnel sem hesitar.
Obtivemos
a mesma resposta do cão quando o convidámos para ultrapassar uma passerelle
baixinha e bastante convidativa. O cão, na saída deste pequeno e gracioso
obstáculo, viu-se obrigado a atirar-se para a esquerda porque na sua frente
estavam várias camas para venda.
Num
colorido jogo da macaca desenhado no solo e destinado a crianças e graúdos, procurámos
melhorar a concentração do Fila e a sua fixação na pessoa do dono, obrigando-o
a parar de duas em duas casas (com uma de intervalo), para que o exercício não
resultasse em saturação para o simpático animal.
E assim se passou mais um dia de treino agradável, onde os objectivos foram cumpridos, a Isabelinha não se queixou da caminhada, o tempo esteve de feição e cão trouxe alegria a quem com ele se cruzou. É bom ter um cão assim, que ao invés de assustar as pessoas, parte feliz ao seu encontro como se fosse um amigo de longa data.
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