De
acordo com um alerta lançado esta terça-feira pela polícia do estado austríaco
de Burgenland, duas mulheres têm usado um cão supostamente fugitivo como
tentativa incomum de fraude, nomeadamente na freguesia de Kittsee, no Distrito
de Neusiedl am See. Segundo a mesma fonte, as duas mulheres, cuja nacionalidade
não foi adiantada, abordaram outra de Burgenland num shopping center e
perguntaram-lhe se ela podia ficar com um cachorro que haviam encontrado, afirmando
que uma delas trabalhava no serviço diplomático da EU e que por isso não podiam
tomar conta do animal, acabando a visada por levar o cão para casa. Passados
alguns dias, uma das mulheres parou-lhe na frente da casa e a chorar pediu-lhe
dinheiro, porque o seu veículo supostamente estava com problemas e estacionado
em Viena. A mulher de Burgenland suspeitou de intenção fraudulenta e relatou o
incidente à polícia. Entretanto, devido à acção da polícia nas redes sociais,
os verdadeiros donos do cão já foram encontrados, uns eslovacos que o haviam
deixado preso enquanto faziam compras e que ao voltar não o viram mais. As
burlonas continuam a monte e provavelmente com uma nova fraude.
Se antigamente os cães eram usados na sua maioria para guardar pessoas e bens, são agora procurados como auxiliares para os mais variados e horrendos crimes, como aquele que sucedeu entre nós, quando um ex-polícia pedófilo (já detido pela polícia judiciária), valendo-se de um cão, ia para a porta de uma escola cativar crianças para depois abusar delas sexualmente. O amor das pessoas pelos cães a tudo se presta e os marginais sabem disso. Antes da chegada dos ciganos romenos a Portugal, os pedintes que por cá tínhamos iam para o seu local de provento sozinhos, depois que viram os romenos acompanhados por pinschers e o sucesso que obtiveram, laçam agora mão de qualquer rafeiro e se necessário, vão até aos abrigos buscar um. Apesar da esmagadora maioria dos cães ser de boa índole, os seus donos podem não sê-lo e usá-los para nos atrair, pressionar, chantagear, roubar, raptar, violar e até matar. Se não quer vir a ter um sério desgosto, não consinta que os seus filhos mais pequenos ou por algum motivo cobiçados façam festas a cães de desconhecidos – livre-os desse mau-hábito quanto antes!
Sem comentários:
Enviar um comentário