segunda-feira, 12 de outubro de 2020

DINGO AND PACO ON TOUR

 

Hoje, depois de almoço, com o dia a rasar os 30 graus celsius, convidámos o Tomás e o Dingo para um passeio com o CPA negro Paco, debaixo de uma condição: tudo o que o Paco fizesse, o Dingo teria que fazer, desafio que à partida sabíamos estar ao alcance do cachorro SRD. O passeio tinha como metas a socialização inter pares e com os humanos, para que os cães andem na cidade descontraídos, fáceis de conduzir e sem causar qualquer incómodo aos seus condutores. Na foto acima vemos os dois cães sentados e completamente à vontade ao lado de uma jovem que se prontificou a colaborar connosco. Na seguinte vemos o Adestrador com o seu “menino querido”, o CPA Paco, animal que a maior parte dos seus alunos desconhece.

Gostamos e somos obrigados a trabalhar em jardins e espaços públicos para que os nossos cães se acostumem a comportar-se neles de forma ordeira, não incomodando assim as pessoas que por lá estiverem ou os cães que eventualmente ali apareçam, o que implica no aprimoramento dos comandos que garantem o controlo dos animais. Na foto abaixo vemos o Dingo em “alto” diante de uma pitoresca estátua evocando uma vendedora de fruta.

Pedimos idêntica tarefa ao mesmo binómio junto de uma pintura moral pertencente a um recinto escolar. O cão, conforme o esperado, cumpriu com o que lhe foi ordenado, sem se importar minimamente com os transeuntes que circulavam ao seu redor. O Dingo em questões de travamento não apresenta qualquer dificuldade, muito pelo contrário. Na fase que agora atravessa, do que mais precisa é de ânimo e de autonomia, porque tamanho não lhe falta e valentia muito menos.

Trazer o CPA Paco para a rua tem-se mostrado uma tarefa muito complicada, porque raras são as pessoas que resistem a acariciá-lo, encantadas com este “Pastor Belga, igual a um que já tiveram e que era tal e qual, talvez um tudo de nada mais estreito, um pouquinho mais baixo, com o focinho mais pontiagudo e substancialmente mais peludo”. Para além destes apaixonados transeuntes “Déjà vu”, ainda há que contar com aqueles paizinhos pouco responsáveis que mandam os seus filhinhos de tenra idade para cima dos cães, sem qualquer tipo de pré-aviso ou consentimento. Não nos restando outra alternativa face a tamanho disparate, somos compulsivamente obrigados a preparar os cães para qualquer imprevisto ou a sair com eles para o exterior quando ninguém se encontra na rua, o que muito agrada ao flebótomo responsável pela Leishmaniose. Na foto abaixo vemos o Adestrador com o Paco numa rua comercial que remonta à Idade Média.

O passeio demorou uma hora e foram percorridos apenas 2,5 km, porque importava acalmar os cães e defendê-los da temperatura que se fazia sentir. Ao final do tarde, com a temperatura a baixar, retomaremos os nossos trabalhos que serão hoje citadinos.

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