Invadir a
Casa Branca parece que virou moda em Washington, especialmente este ano, porque
já sofreu sete invasões, o que não deixa de ser algo estranho e pouco usual.
Um dos invasores foi até bem sucedido, um tal de Omar González, um texano de 42
anos, ex-atirador de elite no Iraque, que conseguiu escalar a cerca norte,
virada para a Pennsylvania Avenue, atravessar o relvado adjacente, entrar pela
porta das traseiras e alcançar o Hall Central, sem ser detectado pela
segurança, vindo posteriormente a ser barrado por um agente, em final de turno,
após este ter embarcado as filhas do Presidente num helicóptero. O invasor texano
tinha dentro da sua viatura, estacionada a poucos quarteirões daquela
Residência Oficial, 800 cartuchos de munição, duas facas e dois machados, num
total de 11 armas e mais um mapa de Washington riscado em direcção à Casa
Branca. O homem acabou preso e os serviços secretos sofreram duras críticas e
pressões (a Directora dos Serviços Secretos, a Sr.ª Júlia Pierson, foi obrigada
a prestar declarações diante do Congresso Norte-Americano passados 11 dias).
A última
tentativa de invasão, que aconteceu a 23 de Outubro deste ano, a segunda nesse
mês, foi perpetrada por Dominic Adesanya, um jovem de 23 anos, que não foi tão
bem sucedido, porque logo após ter saltado o muro, quando se encontrava a 30m
das entradas do edifício, foi atacado por dois cães de guarda, sendo
posteriormente manietado por agentes de segurança. O homem, que se apresentava
de calções brancos, virou-se ao murro e pontapé aos cães ingloriamente, vindo
depois de preso, a receber tratamento hospitalar. Após o ocorrido, foi
decretado um bloqueio à Casa Branca por 90 minutos, impedindo que ninguém de lá
saísse ou entrasse. Diante de tal desfecho, é caso para se dizer: in dogs we
trust, alterando o lema oficial dos Estados Unidos e do Estado da Califórnia (IN GOD WE TRUST), também presente no dinheiro norte-americano e
que foi aprovado pelo Congresso em 1956.
Estará o
Sr. Barack Hussein Obama II a precisar de uma “presidência aberta” que o
aproxime do povo ou terá os dias contados? Diante de tantas tentativas de
invasão, é possível que esteja mais seguro e menos importunado em casa do que
na White House! E por que importa desambiguar, os cães encarregues da segurança
da residência oficial do Presidente dos Estados Unidos são de várias raças e
com diferentes especialidades, tanto os do seu perímetro interior quanto do
exterior, porque a eficácia não se prende com uma raça específica mas sim com a
qualidade dos indivíduos. Para brincar e alegria da família, Obama tem lá o “Bo”
e a “Sunny”, um casal de genuínos Cães e Água Portugueses, por sinal muito
bonitos e bem tratados.
Perante
as sucessivas falhas da segurança presidencial, o 1º Dignitário da Nação
Americana deverá fazer a seguinte prece, antes de se deitar: “ Protect me with
Your power and do not let my dogs sleep”, rematada pelo desejo “So help me
God”.
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