quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O PORQUÊ DA SIGLA “K9”

A sigla “K9”, que veio para ficar, resultou dum trocadilho de palavras relativas ao termo inglês “canine” e foi primeiro adoptada pelos militares americanos como designação dos cães de guerra. Posteriormente, a sigla veio também a ser adoptada pelas polícias de vários países, designando globalmente a multivariedade de trabalhos dos cães policiais e dos confiados aos bombeiros, cujas unidades cinotécnicas passaram a chamar-se  “K9” e a ostentar a sigla nas suas armas.
A sigla não se prende a um método de ensino particular, apesar das metodologias de treino terem sofrido profunda alteração e se terem generalizado depois da Guerra do Vietname. Mais do que no método, a designação “K9” abrange especialidades tais como: cães de guerra, policiamento, detecção de cadáveres, de explosivos e de estupefacientes, assim como cães de resgate e salvamento, num todo de acções defensivas e ofensivas em prol da salvaguarda dos cidadãos e do melhor apetrechamento dos exércitos. Diante desta abrangência de trabalhos e especialidades, a sigla é por vezes usada incorrectamente por quem os omite, ignora ou despreza.
 Por curiosidade e ausência de informação, gostaríamos de ser mosca, para podermos aquilatar dos trabalhos cinotécnicos do exército russo, hoje desenvolvidos em segredo e certamente na vanguarda, considerando o histórico e a riqueza da sua cinotecnia, nem sempre preocupada com os direitos dos animais mas tradicionalmente dotada de binómios excepcionais.

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