A sigla
“K9”, que veio para ficar, resultou dum trocadilho de palavras relativas ao
termo inglês “canine” e foi primeiro adoptada pelos militares americanos como
designação dos cães de guerra. Posteriormente, a sigla veio também a ser
adoptada pelas polícias de vários países, designando globalmente a
multivariedade de trabalhos dos cães policiais e dos confiados aos bombeiros,
cujas unidades cinotécnicas passaram a chamar-se “K9” e a ostentar a sigla nas suas armas.
A sigla
não se prende a um método de ensino particular, apesar das metodologias de
treino terem sofrido profunda alteração e se terem generalizado depois da
Guerra do Vietname. Mais do que no método, a designação “K9” abrange
especialidades tais como: cães de guerra, policiamento, detecção de cadáveres,
de explosivos e de estupefacientes, assim como cães de resgate e salvamento,
num todo de acções defensivas e ofensivas em prol da salvaguarda dos cidadãos e
do melhor apetrechamento dos exércitos. Diante desta abrangência de trabalhos e
especialidades, a sigla é por vezes usada incorrectamente por quem os omite,
ignora ou despreza.
Por curiosidade e ausência de informação,
gostaríamos de ser mosca, para podermos aquilatar dos trabalhos cinotécnicos do
exército russo, hoje desenvolvidos em segredo e certamente na vanguarda,
considerando o histórico e a riqueza da sua cinotecnia, nem sempre preocupada
com os direitos dos animais mas tradicionalmente dotada de binómios
excepcionais.
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