Um Border
Collie foi criado e viveu até aos cinco anos num monte alentejano, praticamente
sem companhia, sem saber se tinha dono e dispensado de maiores cuidados. O seu
dono, que era viúvo há um bom par de anos, finalmente arranjou parelha, casando
com uma simpática senhora, que tinha qualquer coisa de seu e que por sinal
gostava de cães. Ela, ao saber da situação do Border, mandou buscá-lo e
trouxe-o para o apartamento do casal em Lisboa. Como a senhora podia gerir os seus
negócios pela Internet, passava todas as tardes sentada numa pequena sala à
volta do computador, no que passou a ser acompanhada pelo cão, normalmente
deitado aos seus pés, debaixo da secretária, como se ali não estivesse.
Certo
dia, porque alguém bateu à porta, a dona levantou-se da cadeira e foi ver do
que se tratava. Quando voltou, para espanto seu, o Border tinha o rato anichado
entre as mãos, sem qualquer beliscadura. Porque teria o animal agido assim? Hipótese A: Porque o rato tinha o odor
da dona, queria interiorizá-lo e fazer parte do seu mundo. Hipótese B: A luz do acessório chamou-lhe à atenção e espevitou-lhe
a curiosidade. Hipótese C: Agarrou
no rato por ser o objecto mais fácil de transportar. Hipótese D: Pendurou-se na secretária e ao baixar-se deixou cair o
rato no chão. Hipótese E: A porta da
rua, quando a dona a abriu, produziu uma corrente de ar e empurrou o rato para
o chão. Para a semana daremos a resposta certa.
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