Atendendo
ao seu bem-estar e sobrevivência, a maioria dos cães não deverá abordar
estranhos, responder à sua chamada, deixar-se agarrar por eles, aceitar as suas
carícias e os seus petiscos, porque o mundo em que vivemos está longe de ser um
paraíso tanto para os homens como para os animais. Exceptuam-se deste caso os
cães de conforto, auxílio e terapia, cujo serviço aumenta ainda mais a sua
vulnerabilidade, pelo que devem trabalhar sempre debaixo da atenta supervisão
dos seus mestres. O afastamento de estranhos é primordial para os cães que não
se sabem defender, porque doutro modo, gente mal-intencionada, poderá fazer
deles “gato-sapato” e até tirar-lhes a vida, como aconteceu este fim-de-semana
com um Golden Retriever.
Segundo informou a polícia ontem, segunda-feira, dia 19 deste mês, um Golden Retriever foi esfaqueado em Klein Schmölen, perto do município alemão de Dömitz, no distrito de Ludwigslust-Parchim, no estado de Mecklenburg-Vorpommern. O animal foi encontrado morto dentro da propriedade do seu dono e ao que tudo indica pereceu em consequência de facadas. Até ao momento não há indícios de suspeitos, o que não impediu a polícia de abrir uma investigação sobre violações à Lei do Bem-Estar Animal. Se este cão estivesse condicionado a afastar-se de estranhos, provavelmente ainda estaria vivo (nego-me a acreditar na possibilidade de alguém da família ou de casa tê-lo assassinado seja porque motivo fosse). Quanto mais inofensivo é um cão, de mais protecção necessita e, quando assim é, alguém vai ter que ensinar-lhe quem são os seus inimigos e como escapar-lhes, por norma gente estranho que não lhe quer bem. A sociabilização dos nossos cães jamais poderá subsidiar a sua eliminação, mas ensiná-los a não importunar ninguém e a não serem molestados.
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