Ontem,
ao final do dia, em Plourhan, perto de Saint-Brieuc, na Bretanha, no
departamento francês de Côtes-d’Armor, os bombeiros tiveram que acudir a um
jovem de 28 anos que tinha acabado de ser mordido por um cão. Os factos
ocorreram um pouco antes das 18h30, quando a vítima passeava com o seu cão. A determinada
altura depararam-se com um Husky e uma luta estalou entre os cães. Quando o
jovem tentou separá-los, foi severamente mordido por um deles que lhe arrancou
um dedo. Atendido rapidamente pelos serviços de emergência, o jovem foi
transportado para o Hospital de Saint-Brieuc.
O que sucedeu a este jovem francês tem acontecido a muito boa gente que já se viu numa atrapalhação semelhante, que mesmo sem saber o e como fazer, acaba por se ferir gravemente ao intentar separar dois ou mais cães. Separar dois cães beligerantes exige observação, conhecimento e muita prática, porque sem eles é incorrer num risco maior do que o possível nos animais em confronto. Como é certo haver um grande abismo entre o “querer” e o “fazer”, também porque estamos a tratar de práticas e porque será o particular dos cães a determinar o método de separação, não posso explicar aqui como fazê-lo, mas posso dizer que é obrigação das escolas caninas ensinar os seus condutores a fazê-lo para sua segurança, do seu agregado familiar, da generalidade das pessoas, dos seus cães e dos de outrem, sabendo-se que há gente que jamais o conseguirá fazer satisfatoriamente e que os procedimentos correctos não são absolutos contra a possibilidade de algum ferimento, pois lidamos com animais que são por vezes imprevisíveis e que podem surpreender-nos. Se não sabe ou não tem condições para separar cães, não se arme em herói – aprenda primeiro a fazê-lo!
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