quinta-feira, 22 de abril de 2021

CHICAGO SAID ENOUGH

 

Dando seguimento a uma lei aprovada há sete anos atrás que proibia a venda de cães, gatos e coelhos de origem condenável, a Câmara Municipal da cidade norte-americana de Chicago aprovou ontem, dia 21 de Abril, um projecto de lei que proíbe a venda de animais em lojas. A lei anterior que já proibia a venda de animais provenientes de produção em série, acabou por ser contornada pelos comerciantes, que nela descobriram uma brecha, permitindo-lhes receber cães como se eles fossem de resgate, segundo afirmou a “Chicago Alliance for Animals” (CAA) num comunicado também divulgado ontem.

A aprovação desta lei foi ao encontro das pretensões dos activistas do bem-estar animal e a CAA mostra-se entusiasmada com esta decisão da Câmara Municipal de Chicago, que permitirá finalmente fazer vigorar a legislação progressiva aprovada em 2014, “o que se traduzirá em muitos mais cães adoptados fora dos abrigos da nossa cidade", disse Jodie Wiederkehr, Directora Executiva da Chicago Alliance for Animals (CAA).

Mais de 13.000 defensores do bem-estar animal assinaram petições online instando com as autoridades municipais da cidade para encerrarem as restantes três lojas de animais que vendiam cães a preços elevados. A somar a isto, vinte e um vereadores assinaram como co-patrocinadores oficiais do projeto de lei. Os voluntários da CAA também protestam contra o Pocket Puppies regularmente há um ano (empresas que vendem cães toy e miniatura – ‘tea cups’).

“Este sucesso (lei) interromperá o fluxo de cachorros e cães para Chicago vindos de fábricas de cachorros nojentas, criadores de quintal e fontes inescrupulosas, onde os cães são tratados como máquinas de reprodução e objetos inanimados. Com a aprovação deste projeto de lei, a Segunda Cidade (nome pelo qual Chicago é também conhecida pelas suas aspirações) está a provar ser líder no tratamento humano de animais ", disse Wiederkehr. Já acontece em Chicago, no Illinois, breve generalizar-se-á por toda à parte.

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