Daqui para diante, os homens da minha idade e mais velhos, ainda que o corpo não lhes peça, deverão beber muita água se não querem ver agravados os problemas de saúde próprios da idade. No princípio custou-me beber 2 litros de água diários, mas depois, quando fui surpreendido por uma tensão arterial de 20 – 10, acostumei-me rapidamente e hoje bebo bem mais do que os 2 litros e tenho a tensão estabilizada a 12 – 8. Esta “cura de água”, que para muitos poderá não surtir qualquer efeito, obriga-me a comprar água engarrafada amiúde. Hoje, quando me dirigia a um minimercado para comprar uma garrafa de 1,5 l, ouvi a seguinte expressão idiomática que julgava desaparecida: “Olha lá uma coisa!”, proferida por um homem a rondar os 70 anos que estava a falar com uma jovem mulher numa esplanada. Alegrei-me ao ouvir tal, porque apesar de outrora ser bastante comum em determinado substrato cultural e própria dum área etno-geográfica específica, a frase entrou agora em desuso, sendo invariavelmente substituída por outras mais correctas ou então por outras cuja cujas origens transcendem o espaço europeu. “Olha lá uma coisa” foi um flashback matinal que me trouxe a tranquilidade de felizes momentos vividos, uma injecção de ânimo que me fez acelerar o passo.
quinta-feira, 8 de abril de 2021
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