Foi
julgado e condenado anteontem, terça-feira dia 27 deste mês, no tribunal de
Vannes, cidade francesa no Distrito de Morbihan, na Bretanha, um indivíduo do
sexo masculino com 24 anos de idade, que se provou ter abatido o cão dos seus
avós adoptivos antes de ter atacado o casal de aposentados e delapidado a sua
propriedade. Segundo o “The Telegram”, o agora condenado a 3 anos de prisão,
com 18 meses de pena suspensa, estava debaixo do efeito de drogas quando
alvejou o pobre cão num olho com uma pistola de pressão de ar, antes de lhe ter
cortado a garganta com uma faca. Depois de assassinar o cão, atacou os seus
avós adoptivos, as únicas pessoas que lhe têm dado guarida.
Diante da violência do jovem, o casal de 75 anos refugiou-se no quarto enquanto o toxicodependente saqueava a sua casa e os seus dois carros. Após isto, acabou por entrar no quarto, bater várias vezes nos idosos e sair depois de lhes ter esvaziado os bolsos. Antes deste ataque, o casal de idosos costumava emprestar dinheiro ao neto adoptivo, que era normalmente usado para comprar drogas e álcool. Reincidente nestas acções, depois de julgado e condenado, foi imediatamente preso após a audiência. Gente boa e idosa não tem geralmente cães maus, mas deveria tê-los, exactamente por ser boa, ser incapaz de defender-se e encontrar-se assim sujeita a grande número de bandidos e malfeitores, por norma gente ingrata e do piorio, já que os cães certos podem impedir muitos crimes de violência doméstica. A pena aplicada parece-me demasiado leve e continuo sem compreender a morte do cão. Servirá a droga de justificativa para tudo ou potenciará ela a maldade que habita dentro de alguns dos seus consumidores? Eu inclino-me mais para o segundo caso.
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