terça-feira, 6 de abril de 2021

NÃO FAÇA AO MESMO!

 

Talvez os portugueses devam a sua sensatez à riquíssima herança cultural de que são portadores, herança que, entre tantas coisas, leva-os a evitar os grandes disparates afinal tão comuns noutros povos que presumem ser mais evoluídos e menos primitivos. No município de Münchenstein, distrito de Arlesheim, no cantão suíço alemão de Basel-Landschaft, na passada quinta-feira, dia 01 de abril, ao final da tarde, uma mãe que passeava os seus dois filhos numa das ruas da cidade, cruzou-se com a dona de dois cães (um castanho e um preto), uma jovem com óculos escuros a rondar os 20 anos de idade. Como as crianças insistiam em acariciar os cães, a mãe foi perguntar à sua dona se tal seria possível. Inesperada e repentinamente, um deles mordeu o nariz da menina de 3 anos. A mãe levou-a de imediato para o hospital onde veio a receber tratamento. No intuito de esclarecer os factos, a polícia está à procura da dona do cão e de eventuais testemunhas do incidente.

A regra de ouro para evitar que incidentes destes se repitam é afastar as crianças dos cães desconhecidos e nunca confiar na palavra dos seus donos, porque muito poucos serão aqueles que terão absoluto controlo sobre os animais e a capacidade de travá-los atempadamente. Também nós, os que temos os cães sociabilizados, testados e controlados, devemos afastar-nos ou usar de maior cuidado com bebés e crianças mais pequenas, que involuntariamente tendem a magoar ou a abusar dos animais. Por norma, o convívio entre bebés e cães não é automático, carece de supervisão, não dispensa regras e muito menos a adequação dos animais para esse efeito.

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