Talvez
os portugueses devam a sua sensatez à riquíssima herança cultural de que são
portadores, herança que, entre tantas coisas, leva-os a evitar os grandes
disparates afinal tão comuns noutros povos que presumem ser mais evoluídos e
menos primitivos. No município de Münchenstein, distrito de Arlesheim, no cantão
suíço alemão de Basel-Landschaft, na passada quinta-feira, dia 01 de abril, ao
final da tarde, uma mãe que passeava os seus dois filhos numa das ruas da
cidade, cruzou-se com a dona de dois cães (um castanho e um preto), uma jovem
com óculos escuros a rondar os 20 anos de idade. Como as crianças insistiam em
acariciar os cães, a mãe foi perguntar à sua dona se tal seria possível.
Inesperada e repentinamente, um deles mordeu o nariz da menina de 3 anos. A mãe
levou-a de imediato para o hospital onde veio a receber tratamento. No intuito
de esclarecer os factos, a polícia está à procura da dona do cão e de eventuais
testemunhas do incidente.
A regra de ouro para evitar que incidentes destes se repitam é afastar as crianças dos cães desconhecidos e nunca confiar na palavra dos seus donos, porque muito poucos serão aqueles que terão absoluto controlo sobre os animais e a capacidade de travá-los atempadamente. Também nós, os que temos os cães sociabilizados, testados e controlados, devemos afastar-nos ou usar de maior cuidado com bebés e crianças mais pequenas, que involuntariamente tendem a magoar ou a abusar dos animais. Por norma, o convívio entre bebés e cães não é automático, carece de supervisão, não dispensa regras e muito menos a adequação dos animais para esse efeito.
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