Darius,
considerado desde 2010 pelo Guiness Book of Records como o maior coelho do
mundo, foi roubado do seu recinto em Stoulton, no sul de Birmingham, em
Inglaterra, apesar de até ter um guarda-costas. A sua proprietária, a britânica
Annette Edwards de 68 anos, ex-modelo da Playboy, prometeu uma recompensa de
1.000 libras esterlinas (cerca de 1.150€) a quem lho devolver. Este coelho XXL
de 11 anos, cujo nome científico é Oryctolagus
cuniculus, de pelagem cinzenta e castanha, demasiado velho para reproduzir,
mede 1,29 metros de comprimento e comporta-se mais como um cão do que com um
coelho, segundo o parecer da sua dona. Particularmente popular na Holanda devido
às suas origens holandesas, este super coelho, tal qual estrela rock, viajava
regularmente para aquele país antes do Covid-19 lhe ter acabado com as viagens.
O desaparecimento deste coelho está a ser levado muito a sério para lá do Canal
da Mancha e a polícia está a fazer o possível para encontrar quem o roubou.
O
coelho gigante da Flandres, raça a que pertence o Darius, pode chegar aos 10kg,
viver entre 8 a 10anos e apesar de não ser muito comum, não tem um valor
particular. É uma das raças maiores e mais antigas de coelhos domésticos que
remonta ao século XVI e que veio a ser importado para Inglaterra no século XIX.
Historicamente sempre foi uma raça usada para reprodução, apreciada especialmente
pela sua carne e denso pêlo.
Só nas décadas de 80 e 90 do século passado é que se tornou num animal de estimação. O coelho gigante da Flandres é caracterizado por ser inteligente, ter um carácter afável, ser de fácil reprodução e de ser mais resistente e menos doente do que os coelhos anões e extra anões, uma raça excelente para quem adora “coelhos Duracell”, grandes e lustrosos. Tomara que o Darius seja devolvido à sua proprietária para bem de ambos.
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