O fascínio dos aposentados
alemães pelas Ilhas Baleares espanholas já tem barbas e a importância dos teutónicos por
aquelas bandas é tal que em Maiorca, a maior Ilha do Arquipélago, já têm um
jornal semanal em língua alemã, o MALLORCA
ZEITUNG, desde Maio de 2000. E foi através deste semanário que
tomámos conhecimento dum crime bizarro que por lá aconteceu em Abril de 2016,
que resultou na condenação de uma mulher a 14 anos de prisão, contra os 25 que pedia
o Ministério Público, nesta última Sexta-feira.
A história é fácil de
contar. Um alemão de 70 anos, casado ou a viver com uma Russa de 49, Svetlana
B, foi encontrado morto em Abril de 2016, no seu apartamento em Cala Millor, na
Costa Leste de Maiorca. No processo ficou provado que a companheira deste
alemão apunhalou-o profundamente com uma faca e cortou-lhe a carne até aos
ossos nos seus braços. O Ministério público não conseguiu provar que a cidadã
russa imobilizou previamente o seu companheiro com tranquilizantes e que depois
atirou a carne deste aos cães para que a comessem, coisa que eles não fizeram.
A condenada disse em sua defesa que o marido havia sofrido um enfarte, que os
cães o atacaram e que foram eles os responsáveis pela morte do seu companheiro.
Ainda
bem que os cães não serviram de bode expiatório neste crime, pois já lhes basta
serem abatidos pelas patologias e incúria dos seus donos por toda a parte.
Quanto ao trágico caso do falecido alemão, torna-se por demais evidente que
queria despedir-se deste mundo na aprazível e morna Maiorca, mas jamais
imaginou que seria tão depressa e desta maneira. Quem tem dinheiro sempre terá quem o cobice e, neste sentido, um velho e rico alemão sempre será uma opção
a considerar, particularmente se for palerma e tiver à perna uma mulher
malévola.
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