Morreu na passada
Terça-feira, faz amanhã uma semana, um ano depois do desaparecimento do seu
dono e mestre, a cadela CHASER,
uma Border Collie com 15 anos de idade, considerada por muitos media
norte-americanos como “O
CÃO MAIS INTELIGENTE DO MUNDO”. Chaser sabia reconhecer
1.022 nomes e distinguir nomes comuns de nomes próprios, assim como fazer
deduções. O desenvolvimento cognitivo desta Border Collie ficou a dever-se ao
devotado trabalho do seu mestre e dono, ao Dr. John W. Pilley, um etólogo e
teólogo americano que se dedicou à pesquisa da cognição canina e aprendizagem
de línguas, para além de ser um devotado canoísta. A foto seguinte mostra-o com
a sua cadela e é uma das mais procuradas e populares da Internet.
John Pilley (1928 – 2018)
decide usar na Chaser uma técnica nova para ensiná-la a reconhecer objectos, que consistia em mostrar-lhe o objecto,
repetir o seu nome umas 40 vezes, escondê-lo e depois pedir à cadela que o encontrasse.
Para o efeito foram usados mais de 800 brinquedos de peluche, 116 bolas, 26
Frisbees e uma variedade de itens de plástico. Pelo que fez e ensinou no livro “CHASER:
Unlocking the Genius of the Dog Who Knows a Thousand Words”, Pilley tornou-se
num vulto incontornável na etologia, cinofilia e cinotecnia.
Dito isto, resta-nos dizer
adeus à Chaser, certos de que outras aparecerão por aí se entretanto houver
outros como John W. Pilley, homens simultaneamente dedicados à ciência e
apaixonados por cães, que graças à excelência do seu trabalho ajudaram e ajudam
muitos a melhor compreender e comunicar com outras diferentes.
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