Lidar com cães não pode
dispensar o uso da razão, porque os animais não são máquinas e podem reagir
intempestivamente movidos pelos instintos. Por isso, dono que se preze deve,
antes de tomar uma decisão, antever as suas repercussões - a resposta dos
animais. Sobre este assunto vale a pena contar o sucedido hoje a uma jovem
senhora, que acompanhada de um pequeno cão rufia, desejava estacionar o seu
carro num parque de supermercado. Ignorando quais as condições daquele
estacionamento, pediu esclarecimentos a outro condutor que por ali passava. Ao
ver o homem aproximar-se da janela do carro da dona, o pequeno cão investiu contra
ele e só não lhe mordeu porque a dona pôs-lhe a mão na frente. O homem saiu do
incidente ileso e a dona do pequeno cão, indevidamente, com alguns buracos na
mão.
Torna-se evidente que o
cão não queria morder na dona, que a mão desta foi mordida involuntariamente no
meio da confusão. Nada disto teria acontecido se ao invés de pôr lá a mão, a
dona repreendesse verbalmente o animal. Não é por acaso, quanto estamos a
ensinar cães para guarda, que o fazemos a partir de perímetros mais pequenos,
que são mais fáceis de guardar para os cães, passando naturalmente da defesa do
carro do dono para outros territórios gradualmente mais extensos. No carro, com
o dono ao lado, mesmo sem ordem expressa, o cão transforma-se num leão! Como cães
assanhados dentro de carros raramente perdoam a alguém, pela certa, mais vale
deixar o cão dentro do carro e sair o dono para colher informações de quem
passa. A lição deste incidente foi dura para a proprietária canina e como tal,
dificilmente a esquecerá, já que os homens também aprendem com as experiências
negativas.
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