quarta-feira, 10 de julho de 2019

NÃO DISSE NÃO E PÔS A MÃO!

Lidar com cães não pode dispensar o uso da razão, porque os animais não são máquinas e podem reagir intempestivamente movidos pelos instintos. Por isso, dono que se preze deve, antes de tomar uma decisão, antever as suas repercussões - a resposta dos animais. Sobre este assunto vale a pena contar o sucedido hoje a uma jovem senhora, que acompanhada de um pequeno cão rufia, desejava estacionar o seu carro num parque de supermercado. Ignorando quais as condições daquele estacionamento, pediu esclarecimentos a outro condutor que por ali passava. Ao ver o homem aproximar-se da janela do carro da dona, o pequeno cão investiu contra ele e só não lhe mordeu porque a dona pôs-lhe a mão na frente. O homem saiu do incidente ileso e a dona do pequeno cão, indevidamente, com alguns buracos na mão.
Torna-se evidente que o cão não queria morder na dona, que a mão desta foi mordida involuntariamente no meio da confusão. Nada disto teria acontecido se ao invés de pôr lá a mão, a dona repreendesse verbalmente o animal. Não é por acaso, quanto estamos a ensinar cães para guarda, que o fazemos a partir de perímetros mais pequenos, que são mais fáceis de guardar para os cães, passando naturalmente da defesa do carro do dono para outros territórios gradualmente mais extensos. No carro, com o dono ao lado, mesmo sem ordem expressa, o cão transforma-se num leão! Como cães assanhados dentro de carros raramente perdoam a alguém, pela certa, mais vale deixar o cão dentro do carro e sair o dono para colher informações de quem passa. A lição deste incidente foi dura para a proprietária canina e como tal, dificilmente a esquecerá, já que os homens também aprendem com as experiências negativas.

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