sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

MENSAGEM DE NATAL

Eis-nos no Natal mais uma vez, época de grande alegria para alguns, de grande tristeza para muitos, de boas recordações para uns tantos e de triste e má memória para outros, sendo-lhe a maioria das gentes indiferente ou quase indiferente. Não faltará neste Natal, como não faltou nos outros, alguém para me recordar que ele foi posto no lugar da festa maior do paganismo romano e que não se sabe ao certo quando Jesus nasceu, lembretes que nunca pedi e que sempre visam desacreditar a fé que tenho no Salvador do Mundo: Jesus Cristo. Se a fé que tenho não fosse dom de Deus, por certo já estaria há muito confundido.
Todos os dias são dias de qualquer ou para qualquer coisa, praticamente em todos se comemoram feitos, datas e centenários, efemérides bem menores que o nascimento de Jesus Cristo, a encarnação de Deus dada ao mundo para salvação da humanidade, o que equivale a dizer que a nossa vida não acaba aqui e que outra melhor sucederá a esta, esperança que lamentavelmente não habita nos que desprezam Deus e a obra redentora do Seu Filho, que veio ao Mundo para nos reconciliar com o Pai. E se tudo começou com o seu nascimento, porque não haveremos de celebrá-lo? A sua chegada não é uma manifestação suprema do Amor de Deus?
Confiado nesse Amor dispenso as prendas, porque Deus deu-me a maior de todas; mesmo que não tenha ninguém sentado ao meu lado, jamais estarei só porque Deus está comigo. O meu Natal não acaba a 6 de Janeiro, Dia de Reis, é uma celebração contínua e eterna, uma dádiva de gratidão a Cristo, cujo nascimento agora celebramos. E sabem que mais? Natal sem Cristo é nada e é tudo menos Natal! A gratidão que sinto pela salvação e protecção divina leva-me a convidar outros sem excepção para a mesma experiência, porque o Natal é universal – Cristo veio para todos!
E se assim é, por que razão ou razões tantas pessoas abominam a época natalícia? Basicamente pela ausência de amor ao próximo que exala hipocrisia, que leva ao sectarismo de alguns e à ignorância de muitos, porque quem o havia de anunciar remete-se por norma a um ritualismo estéril, outros guardam o Natal só para si e para os seus e a grande maioria não sabe qual o seu real significado para a Humanidade, pelo que importa dizer que não estamos sós, Cristo (Emanuel) já veio e está connosco (Mateus 1:23). Diante deste panorama, não restam dúvidas: o Ocidente está necessitado de ser outra uma vez evangelizado!
E enquanto isso não suceder, o Natal continuará a ser a festa maior do consumismo (há mais gente nos shoppings que nas igrejas), um pretexto para a apostasia, o melhor dos sinónimos para a hipocrisia, uma excelente ocasião para a ostentação e para a vaidade, um fechar de olhos para o sofrimento que nos rodeia, uma porta fechada para quem precisa do nosso auxílio e um profundo desrespeito pela vinda de Jesus ao mundo, que encarnou para nos livrar desta carga e tropeço.
Bom Natal significa que Deus reconciliou o Mundo consigo, que através de Cristo temos paz com Deus e que tendo-a com o Pai somos convidados a estendê-la a todos os homens. Desejamos a todos os leitores deste blogue um Bom Natal, que o Menino Jesus que agora celebramos, os acompanhe para toda a vida e os conserve debaixo das suas promessas no caminho que nos leva à Vida Eterna. 

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