Comecemos pelo fim. O
número de leitores indonésios deste blogue cresce a cada dia que passa,
chegando a ultrapassar as duas dezenas por dia, facto que muito nos alegra pelo
interesse que despertamos nas gentes daquelas longínquas paragens. Ultimamente
o número de leitores de Singapura também tem vindo a aumentar, o que igualmente
nos agrada. Singapura é uma Cidade-Estado insular localizada no extremo Sul da
Península Malaia, no Sudeste Asiático, que é separada da Malásia a Norte pelo
Estreito de Johor e das Ilhas Riau (Indonésia) a Sul pelo Estreito de Singapura.
Este pequeno país multi-étnico é o que apresenta o maior Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) dos países asiáticos: o 9° melhor do mundo em 2014.
O seu território é
altamente urbanizado, mas quase metade dele é coberto por vegetação. Neste momento
a sua expansão territorial está a acontecer através de um processo de aterro
marítimo. A sua economia depende fortemente da indústria e dos serviços. O país
é um líder mundial em diversas áreas: é o quarto principal centro financeiro do
mundo, o segundo maior mercado de casinos e o terceiro maior centro de refinação
de petróleo do mundo. O seu porto é um dos cinco mais movimentados do mundo. O
país é o lar do maior número de famílias milionárias em dólares per capita do planeta. O Banco Mundial
considera a cidade como o melhor lugar do mundo para se fazer negócios. O país
tem o terceiro maior PIB per capita por paridade com o poder de compra mundial,
o que torna Singapura num dos países mais ricos do planeta.
Também andámos por lá e
dali saímos com a preciosa “ajuda” da Armada Holandesa na Batalha Naval de
Changi, ocorrida de 6 a 11 de 1603, conflito que teve a sua origem no bloqueio
da Armada Portuguesa aos comerciantes judeus instalados na Ilha, que entretanto
de haviam passado para a Coroa Neerlandesa, como de resto o fizeram obrigados
noutras partes do globo, nomeadamente no Brasil, nos territórios invadidos
pelos holandeses, a quem estes chamaram de Nova Holanda. O que lá vai, lá vai e
o que importa é quem cá está. Esperamos continuar a merecer o interesse dos
leitores destas terras longínquas e daqui louvamos o esforço da Indonésia no
combate à pesca ilegal, porque se o Oceano morrer, morreremos todos!
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