sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

DE SINGAPURA E DA INDONÉSIA

Comecemos pelo fim. O número de leitores indonésios deste blogue cresce a cada dia que passa, chegando a ultrapassar as duas dezenas por dia, facto que muito nos alegra pelo interesse que despertamos nas gentes daquelas longínquas paragens. Ultimamente o número de leitores de Singapura também tem vindo a aumentar, o que igualmente nos agrada. Singapura é uma Cidade-Estado insular localizada no extremo Sul da Península Malaia, no Sudeste Asiático, que é separada da Malásia a Norte pelo Estreito de Johor e das Ilhas Riau (Indonésia) a Sul pelo Estreito de Singapura. Este pequeno país multi-étnico é o que apresenta o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países asiáticos: o 9° melhor do mundo em 2014.
O seu território é altamente urbanizado, mas quase metade dele é coberto por vegetação. Neste momento a sua expansão territorial está a acontecer através de um processo de aterro marítimo. A sua economia depende fortemente da indústria e dos serviços. O país é um líder mundial em diversas áreas: é o quarto principal centro financeiro do mundo, o segundo maior mercado de casinos e o terceiro maior centro de refinação de petróleo do mundo. O seu porto é um dos cinco mais movimentados do mundo. O país é o lar do maior número de famílias milionárias em dólares per capita do planeta. O Banco Mundial considera a cidade como o melhor lugar do mundo para se fazer negócios. O país tem o terceiro maior PIB per capita por paridade com o poder de compra mundial, o que torna Singapura num dos países mais ricos do planeta.
Também andámos por lá e dali saímos com a preciosa “ajuda” da Armada Holandesa na Batalha Naval de Changi, ocorrida de 6 a 11 de 1603, conflito que teve a sua origem no bloqueio da Armada Portuguesa aos comerciantes judeus instalados na Ilha, que entretanto de haviam passado para a Coroa Neerlandesa, como de resto o fizeram obrigados noutras partes do globo, nomeadamente no Brasil, nos territórios invadidos pelos holandeses, a quem estes chamaram de Nova Holanda. O que lá vai, lá vai e o que importa é quem cá está. Esperamos continuar a merecer o interesse dos leitores destas terras longínquas e daqui louvamos o esforço da Indonésia no combate à pesca ilegal, porque se o Oceano morrer, morreremos todos! 

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