Apesar da sua tenra
idade, 9 anos, o David Goldman tem a curiosidade necessária para querer compreender
o mundo à sua volta, a vontade de participar em projectos colectivos e de nunca
se dar por vencido. Quando se treinam miúdos, há que ensiná-los paciente e
objectivamente para que mais tarde a sua passagem da adolescência para a idade
adulta aconteça sem grandes sobressaltos, dando-lhes princípios pedagógicos que
conservarão ao longo das suas vidas. Quando estamos a ensinar uma criança na
arte do adestramento, estamos a tratar da sua inserção social ajudados pelo
convívio regrado que mantém com o seu cão. É importante não esquecer que,
quando estamos a ensinar um garoto, estamos a ensinar no presente para o
futuro, porque ele irá crescer rapidamente, física e intelectualmente, e terá
que ser convenientemente acompanhado, amparado para que mais rapidamente
transite das atitudes instintivas para as inteligíveis, mantenha o interesse e
aprenda a resolver gradualmente os desafios colocados na sua frente, em ambientes
cada vez mais distantes ao lar, mas tendo a família como primeiro dos suportes.
Ontem andou a fazer de arado atrás do César, o seu Fila de São Miguel, que decidiu desobedecer-lhe e que pesa mais do que ele, para além de ter tracção às quatro patas. Caiu várias vezes, raramente largou a trela, levantou-se, nunca desistiu e acabou por fazer com o César todos os exercícios constantes do Plano de Aula – um menino a aprender a ser homem! Naturalmente resiliente, o que contrasta vivamente com a sua actual envergadura, o David Goldman conseguiu levar o César a saltar o obstáculo 15 – o Lápis – obstáculo táctico vertical, de índole militar e elevado a 80 cm. As duas fotos deste texto disso dão mostra, mostrando em simultâneo a garra do miúdo que pouco maior é do que o obstáculo. Parabéns David, sempre estarei ao teu lado!
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