quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

MAIS UMA PARA A CONTA DOS ESTADOS UNIDOS

 

Mais uma criança morta num ataque canino nos Estados Unidos. Um menino de seis anos foi morto e uma mulher ficou ferida após um violento ataque canino numa casa em Portland, no estado do Oregon, disseram as autoridades locais. Na manhã de terça-feira, a polícia de Portland respondeu a relatos de um ataque de cães, segundo disse num comunicado. Ao chegar à residência indicada, os policias descobriram que dois cães, que se acredita serem uma mistura de Dogue Alemão e Mastim, atacaram um menino e uma mulher enquanto ela tentava impedir o ataque. O menino foi declarado morto no local e a mulher foi levada a um hospital local para tratar de ferimentos leves. “Após uma investigação mais aprofundada, os policias determinaram que a mulher ferida é a dona dos cães agressores e que o menino morto é neto de uma amiga sua”, disse a polícia num comunicado. Os dois cães estão actualmente sob custódia do Multnomah County Animal Services.

A Equipa de Abuso Infantil e a Unidade de Homicídios do Departamento de Polícia de Portland estão a investigar o incidente e pedindo a qualquer pessoa que tenha informações que entre em contacto com as autoridades. Este é o último ataque mortal canino nos Estados Unidos este ano. Em julho, um menino de 6 anos morreu na Flórida após ser atacado pelo cão da família, disse a polícia. Em maio, uma mulher foi morta e uma criança de 8 anos ficou ferida num ataque canino em Indiana. No Iowa, um bebê morreu e uma mulher ficou gravemente ferida no início de maio. Ataques de cães na Louisiana e no Idaho em janeiro deixaram crianças mortas. Em fevereiro, um homem de 80 anos foi morto e outros três ficaram feridos num ataque canino no Texas. E uma mulher da Pensilvânia morreu depois de ser atacada pelo cão de um vizinho em março. No ranking dos animais que mais matam pessoas nos Estados Unidos, os cães já se encontram em 3º lugar e com tendência para subir de posição – algo deve ser feito!

Há uma regra de ouro para quem tem filhos: nunca os confiar (nem por breves minutos) a quem tem cães e que se suspeita não ter sobre eles absoluto controlo. As crianças também não deverão ser confiadas a quem atribui aos seus cães igual estatuto, para que os animais não as “tomem as tomem de ponta”, sejam dominados pelo ciúme, venham a considerá-las usurpadoras, tomadas como intrusas e acabem por atacá-las, o que não é tão raro acontecer. Por outro lado e para que isso não suceda, as crianças forçadas ao convívio com cães alheios, não deverão ter menos de 6 anos de idade (por lhes faltar senso de responsabilidade) e deverão dominar um conjunto de regras inerentes à sua protecção, que passam pelo conhecimento dos seus limites, sobre o que podem e não podem fazer na presença dos cães. A maioria dos ataques caninos perpetrados contra crianças não é da exclusiva responsabilidade dos cães envolvidos, mas sim dos responsáveis pelas crianças e dos donos dos animais cuja ignorância propicia o disparate e causa vítimas.

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