Quando
comecei nesta vida dos cães, mercê da minha inexperiência na altura, pensei que
os donos aprenderiam mais depressa do que os seus cães, hoje tenho absoluta
certeza do contrário, que é mais fácil ensinar os animais do que os seus
proprietários. Conforme comunicado da polícia local, um cão morreu num trágico
acidente (que poderia e deveria ter sido evitado) na noite de ontem,
terça-feira dia 12 de Dezembro de 2023, no município alemão de Schwaikheim
situado no distrito de Rems-Murr, na região administrativa de Stuttgart, estado
de Baden-Württemberg. De acordo com a mesma fonte, um comboio atropelou o
animal quando este circulava junto à linha ferroviária entre Waiblingen e
Winnenden. Por volta das 17h00, um homem de 54 anos caminhava junto à linha do
comboio com o seu cão, que a polícia suspeita estar solto na ocasião, quando o
animal correu repentinamente para o meio dos carris. Uma composição que
circulava em direcção a Backnang atropelou fatalmente o animal, apesar do seu
maquinista ter travado o comboio. Afortunadamente todos os passageiros saíram
ilesos da composição e segundo informações iniciais, houve apenas poucos danos
no comboio. O dono do cão ficou em estado de choque com o incidente e precisou
de atendimento médico, pelo que foi chamada uma ambulância. Devido às medidas
de emergência, a circulação dos comboios foi afectada e aquela linha foi
fechada durante uma hora nos dois sentidos, provocando atrasos no tráfego
ferroviário. A polícia deu início a uma investigação.
Diante dos factos, pergunta-se: este cinquentenário alemão não teria melhor sítio para passear o seu cão? Como resultado da sua má opção (o que é que lhe teria passado pela cabeça?), entregou o seu cão à morte, quase que morria de susto e ainda causou transtorno a muitos com a sua loucura. Pelos perigos e pelos imprevistos que pode apresentar, há que evitar a todo o custo circular com os cães ao longo ou ao lado das linhas férreas. Mas se não restar outra opção, é melhor que aconteça de dia, com o cão preso e o mais longe possível dos carris. Por outro lado e como protocolo de segurança, junto a aeroportos, estações ferroviárias, portos e terminais rodoviários, assim como em locais com excesso de transeuntes e ruas muito movimentadas, com os cães sempre atrelados, a figura de imobilização a utilizar deverá ser o “deita”, reforçada pelo seu trinco natural que é o “quieto” (há quem use o “fica”). Se porventura pensa vir a usar o comboio para se deslocar com o seu cão, então convém que ele se acostume previamente a esse meio de transporte, do qual se virá a agradar como aconteceu com as viagens de automóvel (a adaptação à carruagem é mais célere do que a do carro, porque o dono vai sentado ao lado do animal e este ainda tem alguma liberdade de movimentos. Não se esqueça: o trânsito pela linha do comboio pode matá-lo a si e ao seu cão!
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