Segundo
uma notícia publicada hoje pelo https://www.chip.de/,
site e portal do consumidor de maior alcance na Internet de língua alemã,
existem cerca de 350 raças de cães registadas em todo o mundo, sendo algumas
procuradas pela sua aparência, raridade ou características particulares, o que
as torna caras. De acordo com o parecer deste mesmo portal, as raças mais caras
do mundo são quatro, sendo a quarta o CANADIAN
ESKIMO DOG (Cão de Esquimó Canadiano), raça do Ártico
desenvolvida pelos Inuits e hoje quase extinta, que para além de rebocar trenós,
tem sido pau para toda a obra no ambiente que a viu nascer. Um cachorro desta
raça custa na Alemanha cerca de 5.000 euros. Segundo a mesma fonte, a raça que
surge em terceiro lugar no ranking das mais caras é o PHARAOH HOUND (Cão
Faraó do Egipto). Dizem que o seu carácter inteligente, sentido de alerta,
docilidade e aspecto gracioso fazem que o seu preço de mercado ronde os 6.000
euros (por este preço comprar-se-iam 100 Podengos nacionais de morfologia
idêntica e com as mesmas características.
Em segundo lugar aparece o SALUKI, um lebrel árabe que se julga ser a raça canina doméstica mais antiga do mundo, outrora muito usado na caça ao coelho e à gazela, cujo preço pode atingir os 12.000 euros. Esta raça canina árabe também se encontra em risco de extinção se considerarmos o número total dos seus exemplares e a sua pouca biodiversidade.
Finalmente,
em primeiro lugar e muito destacado surge o MASTIM
DO TIBETE (na foto seguinte) na lista dos cães mais caros do
mundo, raça também designada por Mastim Tibetano, raça nativa dos Himalaias que
impressiona pelo seu majestosos manto leonino, tamanho, envergadura e força,
sendo por isto considerada como um símbolo de status em alguns lugares da Ásia.
Alguns exemplares desta raça já atingiram preços máximos de até 1,4 milhões de
euros. Na Alemanha, segundo o que nos é adiantado, o preço individual dos
cachorros desta raça varia ente os 1.500 e vários milhares de euros.
Sem querer pôr em causa o gosto dos apreciadores e o status social de quem compra estes cães, estamos na presença de animais exorbitantemente caros, de pouco ou nenhum préstimo, hoje tornados cães para apreciar. Entendo eu e sempre defenderei o mesmo, que os cães deverão aproximar os homens e não o contrário, que apesar de pertencerem a particulares, deverão contribuir para o bem geral. E quando oiço falar destes preços, lembro-me imediatamente das instituições de caridade que formam os cães-guia, que por vezes querem cães e não os têm para valerem aos invisuais, e isto para já não se falar dos diferentes cães de utilidade, cuja qualidade não abunda e o seu treino é dispendioso. Como todos carregamos (de um jeito ou de outro) o ónus dos cães, estes deverão contribuir para o socorro e bem-estar dos assentamentos humanos onde se encontram inseridos.
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