A foto acima mostra uma tarefa que é própria dos chamados “cães de guerra” e que visa trazer-lhes benefícios individuais, colectivos e operacionais. O primeiro dos seus objectivos visa impedir que os cães se mordam uns aos outros e possam assim aprender a cair sobre o mesmo alvo, o que facilitará também a integração de novos cães nas matilhas operacionais. Como os cães estão açaimados, o que os enfurece ainda mais, procura-se com isso que usem o seu peso corporal e a sua velocidade de aceleração no derrube dos seus opositores. Como se depreende, um treino assim possibilita também reavivar e reequipar vários cães em simultâneo quando o tempo escasseia. O treino com os cães açaimados tende a robustecer cada cão individualmente, inclusive aqueles cães que indevidamente foram mordidos por outros, avalia a decisão de atacar de cada um deles e testa a sua prontidão na cessação dos ataques. Se há que proceder a uma exibição de um ataque colectivo canino, esta é a melhor opção para garantir a segurança do público. Com os animais açaimados, a cobaia, caso seja experiente e saiba esconder as suas extremidades (nariz, orelhas e dedos), pode dispensar qualquer tipo de protecção, o que lhe dará maior liberdade de movimentos e levá-lo-á a perfazer um simulacro o mais tangível da realidade. Treinar cães assim está longe de ser um mero “faz de conta”!
domingo, 31 de dezembro de 2023
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