As
autoridades distritais de Bergedorf, o maior dos sete distritos de Hamburgo,
estão a alertar as populações para que não levem os seus cães para as águas do
Allermöher
See no bairro de Neuallermöhe, uma estância balnear bastante concorrida na
época estival e que no inverno é também muito procurada pelos donos dos cães.
Neste momento o lago encontra-se fechado e o seu encerramento deve-se a uma
infestação já comprovada de ALGAS
SANGUÍNEAS DE BORGONHA “que podem originar substâncias tóxicas”,
segundo adiantaram as citadas autoridades num comunicado, onde advertem para os
perigos dos animais entrarem na água e de beberem dela.
As
ditas ALGAS
SANGUÍNEAS DE BORGONHA (Planktothrix rubescens) pertencem ao
filo das cianobactérias e quando infestam um corpo de água este adquire uma
coloração avermelhada, contrariamente ao que sucede com outras bactérias, como
é o caso das algas verdes azuladas, que formam listras verdes ou
verdes-azuladas. As ALGAS
SANGUÍNEAS DE BORGONHA produzem toxinas susceptíveis de causar
reacções corporais. A sua toxidade é perigosa tanto para humanos como para os
animais e pode causar diarréia, vómitos e até danos no fígado, mercê de
contacto ou de ingestão em grandes quantidades.
De
acordo com as mesmas autoridades distritais, estas estas algas já haviam sido
detectadas no ano transacto e está a ser agora realizada uma análise para
determinar com exactidão qual a sua espécie., resultados exactos que são
esperados no início da próxima semana. Entretanto, já foram afixadas várias placas
a informar que o Allermöher See se encontra interdito e encerrado, permanecendo
assim até nova ordem. Como dissemos atrás, estas algas já tinham sido
detectadas no ano passado, o que levou à proibição dos banhos.
Apesar do valor médio da quantidade de precipitação no ano hidrológico 2022/2023 (de 01 de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023) ter sido de 614.4 mm, o correspondente a 131 % do valor normal, de ter chovido mais, não faltam por cá águas contaminadas pelos mais diversos agentes tóxicos, mesmo nos grandes rios internacionais, o que em matéria de segurança obriga os donos dos cães a transportarem consigo água potável para valer aos seus animais quando em passeio.
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