quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

LAGO INTERDITO A CÃES

As autoridades distritais de Bergedorf, o maior dos sete distritos de Hamburgo, estão a alertar as populações para que não levem os seus cães para as águas do Allermöher See no bairro de Neuallermöhe, uma estância balnear bastante concorrida na época estival e que no inverno é também muito procurada pelos donos dos cães. Neste momento o lago encontra-se fechado e o seu encerramento deve-se a uma infestação já comprovada de ALGAS SANGUÍNEAS DE BORGONHA “que podem originar substâncias tóxicas”, segundo adiantaram as citadas autoridades num comunicado, onde advertem para os perigos dos animais entrarem na água e de beberem dela.

As ditas ALGAS SANGUÍNEAS DE BORGONHA (Planktothrix rubescens) pertencem ao filo das cianobactérias e quando infestam um corpo de água este adquire uma coloração avermelhada, contrariamente ao que sucede com outras bactérias, como é o caso das algas verdes azuladas, que formam listras verdes ou verdes-azuladas. As ALGAS SANGUÍNEAS DE BORGONHA produzem toxinas susceptíveis de causar reacções corporais. A sua toxidade é perigosa tanto para humanos como para os animais e pode causar diarréia, vómitos e até danos no fígado, mercê de contacto ou de ingestão em grandes quantidades.

De acordo com as mesmas autoridades distritais, estas estas algas já haviam sido detectadas no ano transacto e está a ser agora realizada uma análise para determinar com exactidão qual a sua espécie., resultados exactos que são esperados no início da próxima semana. Entretanto, já foram afixadas várias placas a informar que o Allermöher See se encontra interdito e encerrado, permanecendo assim até nova ordem. Como dissemos atrás, estas algas já tinham sido detectadas no ano passado, o que levou à proibição dos banhos.

Apesar do valor médio da quantidade de precipitação no ano hidrológico 2022/2023 (de 01 de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023) ter sido de 614.4 mm, o correspondente a 131 % do valor normal, de ter chovido mais, não faltam por cá águas contaminadas pelos mais diversos agentes tóxicos, mesmo nos grandes rios internacionais, o que em matéria de segurança obriga os donos dos cães a transportarem consigo água potável para valer aos seus animais quando em passeio.

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