quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

DESCONTRACÇÃO DE UNS E CABO DOS TRABALHOS PARA OUTROS

 

Quando me deparo com casos destes dá-me vontade de contar uma anedota acerca do Pai Natal e só não o faço por ser um pouco indecorosa. Na localidade francesa de Trizac, na região administrativa de Auvergne-Rhône-Alpes, no departamento de Cantal, na passada terça-feira, dia 7 de fevereiro, depois de quatro dias ausente de casa, os donos de um cão chamado Pepito relataram o seu desaparecimento aos serviços de emergência. Como o animal conhecia bem área, os seus donos não se preocuparam inicialmente, o que não dispensou depois o empenho de cinco bombeiros de quartéis diferentes, três deles especialistas em operações perigosas na montanha.

Estes socorristas avistaram o cão numa posição incómoda mas vivo, soltando um latido no início da intervenção. Depois de várias descidas de reconhecimento ao longo de uma arriba e de múltiplas manipulações, o animal aflito foi localizado com precisão e retirado da rocha onde se tinha refugiado. Resgatado ileso, conseguiu finalmente reencontrar a sua família.

Enquanto subsistirem donos confiados e nada precavidos, mais chegados à sorte do que interessados no controlo dos seus cães, incidentes destes repetir-se-ão vezes sem conta, causando estragos e dolo a quem não tem que suportá-los e que inesperadamente é confrontado com a irresponsabilidade dos seus donos. Não seria de toda a conveniência ensinar o cão a não fugir? É comum o mundo dos afectos  ensurdecer-se pra a razão!

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