Quando
me deparo com casos destes dá-me vontade de contar uma anedota acerca do Pai
Natal e só não o faço por ser um pouco indecorosa. Na localidade francesa de
Trizac, na região administrativa de Auvergne-Rhône-Alpes, no departamento de
Cantal, na passada terça-feira, dia 7 de fevereiro, depois de quatro dias
ausente de casa, os donos de um cão chamado Pepito relataram o seu
desaparecimento aos serviços de emergência. Como o animal conhecia bem área, os
seus donos não se preocuparam inicialmente, o que não dispensou depois o empenho
de cinco bombeiros de quartéis diferentes, três deles especialistas em
operações perigosas na montanha.
Estes
socorristas avistaram o cão numa posição incómoda mas vivo, soltando um latido
no início da intervenção. Depois de várias descidas de reconhecimento ao longo
de uma arriba e de múltiplas manipulações, o animal aflito foi localizado com
precisão e retirado da rocha onde se tinha refugiado. Resgatado ileso,
conseguiu finalmente reencontrar a sua família.
Enquanto subsistirem donos confiados e nada precavidos, mais chegados à sorte do que interessados no controlo dos seus cães, incidentes destes repetir-se-ão vezes sem conta, causando estragos e dolo a quem não tem que suportá-los e que inesperadamente é confrontado com a irresponsabilidade dos seus donos. Não seria de toda a conveniência ensinar o cão a não fugir? É comum o mundo dos afectos ensurdecer-se pra a razão!
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