Não
sei se sempre foi assim, mas os jovens de hoje tardam em aprender a lidar com
as suas frustrações e a assumir as suas responsabilidades, plebe que exige ser
tratada como adulta e se age como se fosse criança. Todavia, de um jeito ou de
outro, melhor ou pior, todos teremos que aprender a lidar com as nossas
frustrações, más escolhas e desaires. Eu não sei onde é que uma jovem francesa
de 18 anos de idade tinha a cabeça, quando decidiu roubar um Bichon Maltês já
com 11 anos e mandá-lo depois de uma janela de um 2º andar abaixo, quando se
viu seguida pelo dono do animal., na localidade francesa de Saint-Pol-sur-Mer,
incorporada oficialmente na cidade de Dunquerque, no Departamento do Norte. O
caso remonta ao dia 23 de setembro do ano transacto, quando um sexagenário
deixou o seu Bichon amarrado em frente ao supermercado Aldi para ir fazer
breves compras. Três jovens, respectivamente com 13, 16 e 18 anos, desamarraram
o animal e fugiram com ele. Ao sair do supermercado, o dono do cãozinho ainda
teve tempo de ver as ladras e segui-las. Depois de avisar o apartamento delas,
teria eventualmente ameaçado chamar a polícia, o que levou a mais velha das
jovens, naquela ocasião embriagada, a defenestrar o pequeno cão de um segundo
andar, deixando-o vai-não-vai entre a vida e a morte, com a mandíbula fracturada
e vários dentes arrancados. Ao ser presa, mesmo embriagada, a jovem ainda terá
agredido alguns polícias.
Ontem, terça-feira, dia 06 do corrente mês, o duplo crime desta jovem foi comprovado pelo Tribunal Distrital de Dunquerque, que a condenou a 6 meses de pena suspensa e ao pagamento de uma multa de 10.000€, pena a meu ver demasiado leve para quem tem que encarrilar e não repetir a proeza. Estamos perante mais um caso de delinquência juvenil, delinquência que tem aumentado exponencialmente nas sociedades contemporâneas e que é um dos seus maiores amargos de boca, por ser cada vez mais violenta e não poupar ninguém, agora também rica em infanticídios, fratricídios e parricídios. À parte disto, como protesto, importa dizer que os crimes perpetrados contra os animais continuam não ser devidamente penalizados.
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