Há notícias que eu não gosto de divulgar, mas que tenho que dá-las na tentativa de evitar o dolo e a morte de mais vítimas inocentes. Na localidade de LESTREM, na região administrativa de Hauts-de-France, no departamento gaulês de Pas-de-Calais, na passada terça-feira, dia 06 de setembro, um BEBÉ de 18 meses de idade foi vítima de um ataque canino, sendo severamente mordido e ferido no rosto e antebraço direitos. O incidente ocorreu por volta das 18 horas, acorrendo a polícia e os serviços de emergência ao local para socorrer o bebé, que acabou transportado para o Centro Hospitalar de Lille (norte). O cão, o animal de estimação daquela família, ficou trancado num recinto e tratava-se de um CÃO-LOBO AMERICANO, animal não categorizado cuja raça está agora a ser importada para território europeu e que não é reconhecida como doméstica pela SOCIÉTÉ CENTRAL CANINE, clube congénere do Clube da Canicultura Português e responsável pela atribuição e registo do LOF.
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Os futuros papás, que são cada vez mais raros, deverão escolher os seus cães em função dos bebés vindouros, cães cuja individualidade e raça não coloquem em risco a integridade e a vida das crianças, cautela ultimamente ignorada e que tem tido como resultado o dolo e a morte de muitas crianças de tenra idade e até maiores. E como os acidentes acontecem sem pré-aviso, muito embora alguns sejam de fácil previsão, convém nestes casos não escolher cães selvagens, semi-selvagens, irritadiços, inseguros, dados a morder, sedentos de provocação e com grande força de mandíbula. Aquilo que estes nossos amigos de França fizeram foi dar um fim diferente e sobejamente mais dramático à HISTÓRIA DO LOBO-MAU. Casos destes causam-me náuseas e quando acontecem, lembro-me da sentença que ouvi de um saloio pouco doto: “Porque raio não se matam sozinhos, porque insistem em ir acompanhados?”, referindo-se aos actos tresloucados de alguns.
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