Trocaram
o nome à cidade e “PORT
ELIZABETH” passou a chamar-se “GQEBERHA”,
de acordo com a língua Xhosa que é um dos idiomas oficiais da África do Sul,
provavelmente para ajudar a esquecer as marcas do seu passado colonialista. Nos
subúrbios de Gqeberha, mais propriamente em Gelvandale, na passada segunda-feira,
anteontem, dia 26 de setembro, um menino de 10 anos foi espancado até à morte
por dois Pitbulls da família dentro de sua casa. Ainda não se sabe ao certo
qual a razão daquele ataque, mas sabe-se que a criança morreu devido aos
ferimentos infligidos, conforme adiantou a porta-voz da polícia do Cabo
Oriental, a Coronel Priscilla Naidu. Na ocasião deste ataque canino estavam
mais duas crianças dentro de casa que escaparam ilesas, segundo confirmou a
polícia às 13h15 desse dia, polícia que acabou por abater a tiro os dois cães,
abrindo um inquérito na sequência destes acontecimentos. Sem me alegrar com o
facto, que sentidamente lamento, há que acrescentar mais uma criança morta à
longa e sempre actualizada lista dos Pitbull.
Apesar de desconhecer maiores detalhes sobre o assunto, não ponho em causa a inocência dos cães, muito embora tenham sido criados para lutar e matar. Grande número das pessoas que os procura, se não a sua maior parte, diz querê-los para protecção, quando na verdade apenas precisam de um simples cão de alarme, considerando o montante dos seus parcos haveres e a pouca ou nenhuma cobiça que possam suscitar. E depois, cães propensos a matar, talvez não sejam os companheiros ideais para crianças, conforme ficou mais uma vez provado em Gqeberha (Port Elizabeth).
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