No
município alemão de Windorf, situado no distrito de Passau, na Baviera, na
manhã de ontem, quarta-feira, dia 13 de setembro, por volta das 07h30, um homem
de 65 anos e o seu Yorkshire foram subitamente atacados e mordidos por um
cachorro Rottweiler com 8 meses de idade. De acordo com a polícia, o jovem
molosso pode ter fugido de uma propriedade e saltado uma cerca. Um morador da
área que a tudo assistiu, informou imediatamente os serviços de emergência.
Após os primeiros socorros, o sexagenário, que sofreu ferimentos de dentada na
sua mão esquerda, acabou internado num hospital. O seu cão foi levado a um
veterinário para observação e possível tratamento.
Ficou claro, pelas consequências do incidente, que felizmente o cachorro Rottweiler ainda não sido ensinado a atacar, porque doutro modo o sexagenário sofreria maior dolo e poderia até incorrer em risco de vida, não se alvitrando melhor sorte para o seu cãozinho. É nestas circunstâncias e perante acidentes similares que pomos em causa se devemos ou não ensinar os nossos cães a atacar. Bem sei que a criminalidade violenta tem vindo a aumentar no nosso País, nomeadamente os assaltos, mas no que deveremos investir mais, no aumento do efectivo das polícias ou na aquisição de cães para a nossa segurança particular? Penso que a resposta não suscita dúvidas a ninguém, considerando que um cão isolado de pouco vale, que a maioria daqueles que querem cães de guarda não tem onde cair morta e que grande é o número dos que não conseguem cessar automaticamente as arremetidas dos seus cães, disparate que concorre para um sem número de vítimas inocentes. Tenho conhecimento de vários psicopatas, e não são assim tão poucos, que se sentem no topo do mundo por terem cães capazes de arreganhar o dente a qualquer um que passa! Seria bom, antes de porem os seus cães a atacar, que curassem primeiro as mazelas que os impedem de viver tranquilamente na sociedade. Haverá gente que precisa de cães de guarda? Não digo que não, mas não serão certamente aqueles que se divertem a confundir a ficção com a realidade, que ignoram ou fazem por esquecer que a brincadeira pode matar!
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