Quando se tem um cão de 60 cm, a puxar para o pesado, de dorso paralelo ao solo, recto de angulações traseiras, pé-de-gato e de recurso maioritário à memória afectiva, qualquer salto de endurance transforma-se num tiro de precisão, porque há que dosear a velocidade para não diminuir a altura dos saltos, reduzi-la quando importa que o cão faça a chamada no sítio certo e manter a mão bem alta antes e depois da execução, prolongando os comandos para avisar o animal do grau de dificuldade da transposição. No GIF acima tudo parece fácil para o Soneca, mas o mínimo deslize do seu condutor pode constituir-se numa experiência infeliz para o animal, o que ninguém deseja. O Jorge está a aprender a dominar as suas emoções e a observar com maior cuidado a biomecânica do seu companheiro de 4 patas, porque nenhum deles isoladamente consegue chegar às vitórias.
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