Confesso-me um leitor
assíduo do “Kleine Zeitung” online, que é também um jornal austríaco regional,
fundado em 1904 e instalado nos estados da Estíria, Caríntia e Tirol Oriental,
porque sempre dá notícias sobre e cães, é sucinto, conciso e objectivo, o que
não o impede de descortinar o inimaginável.
Hoje está a noticiar um
caso insólito ocorrido no distrito de St. Veit an der Glan, no estado da Caríntia.
Por ordem do veterinário oficial, a associação de bem-estar animal “Tierschutz
aktiv” recolheu oito gatos vadios de uma pessoa privada para castração. Quando
os elementos da associação de bem-estar animal atrás mencionada procederam à
sua devolução, ouviram da boca de uma mulher o que nunca esperaram ouvir.
“A mulher no local
dirigiu-se a nós e disse-nos que o seu cão irá ficar muito triste porque os
gatos foram castrados, explicando-nos que sempre alimentava o animal com
gatinhos vadios recém-nascidos”, escreveram os activistas dos direitos dos animais
num post de uma rede social, que de imediato apresentaram uma denúncia à
autoridade competente.
Perante tamanha insanidade, nunca ninguém imaginou controlar a natalidade dos gatos vadios desta forma, é caso para se perguntar se os hospícios da Caríntia (“Kärnten” no alemão) estarão superlotados.
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