Finalmente começa a
falar-se das doenças mentais que a presente pandemia tem despertado e agravado,
patologias que nem as crianças e os jovens poupam e que levam alguns do mais
velhos tanto à apatia como ao desprezo pela vida, a borrifar-se nos outros e
até a desafiar as forças da ordem. Ontem à noite, na capital alemã (Berlin), em
Weißensee, no distrito de Pankow, um casal de sexagenários ameaçou dois
polícias com uma faca e uma tesoura quando abordado pelos agentes da autoridade,
que foram no seu encalço por terem ameaçado um passageiro com uma faca numa
paragem de autocarro na Berliner Allee.
A pessoa ferida foi levada
a um hospital pelas equipas de emergência, apesar da pouca gravidade das suas
feridas. Os polícias envolvidos viram interrompidas as suas funções por
necessidade de atendimento. Uma investigação posterior foi levada a cabo por
uma comissão de homicídios da Polícia Criminal do Estado.
Também não faltam por cá indivíduos que “querem fazer a folha aos polícias”, maioritariamente cidadãos oriundos da base da pirâmide social, que veem a sua sobrevivência cada vez mais ameaçada e que historicamente, por uma razão ou outra, sempre acabam envolvidos em desacatos. O que agora se estranha são os crimes perpetrados pelos mais velhos (sexagenários, septuagenários e octogenários) contra as suas companheiras, filhos e outros familiares. Espera-se que a pandemia vá para o quinto dos infernos, donde provavelmente terá vindo!
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