Escusado será dizer que os cães convidados para os saltos de endurance devem gozar de boa saúde (física e anímica), ter mais de 18 meses e menos de 6 anos de idade, menos de 85 pulsações por minuto em descanso e ter sido objecto de treino aturado para esse efeito. Como a prática da endurance é para os binómios, a unidade binomial será a sua melhor motivação, nunca um brinquedo, porque a ânsia da sua captura, poderá levar ao desnorteamento dos animais e sujeitá-los a lesões graves (vão a olhar para o boneco e poderão acabar esborrachados). Quando é que deveremos parar um cão num salto em extensão? Quando mostrar sinais evidentes de cansaço, desinteresse e resistência, pormenores visíveis na partida para os saltos. Também quando o seu ritmo cardíaco ultrapassar as 120 pulsações por minuto (mais vale ir mais devagar do que estoirar os animais) e quando o cão efectuar um salto “à justa”, porque o seguinte será ainda mais curto e por isso mesmo mais perigoso para a saúde e o bem-estar do animal. No GIF acima, à guisa de exemplo, vemos um “salto à justa”, um indicador claro para mandar parar o cão, neste caso o nosso amigo SRD Dingo, cujos posteriores já rasam a vertical de saída. Deveria até ter saído no salto anterior, mas arriscámos um pouco em função do que pretendíamos explicar. O mundo da endurance obedece a muitas regras e fórmulas matemáticas e, quem as desconhece, é melhor enveredar por outra disciplina cinotécnica antes de maltratar e lesionar os cães ao seu encargo.
quinta-feira, 18 de março de 2021
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