É
bem possível que o Bulldog Francês venha a ser o cão mais popular nos Estados
Unidos da América, depois de ter ganhado ali uma popularidade vertiginosa no
último quarto de século, ocupando agora o 2º lugar das preferências dos
norte-americanos, logo atrás dos Labradores, que são líderes há 30 anos
consecutivos, isto segundo o último ranking do America Kennel Club (AKC).
Brandi Hunter, a porta-voz do AKC, diz acertadamente sobre os Bulldogs
Franceses: “Eles não são aquele tipo de cão que faz caminhadas consigo, mas se
você quer um cão para se aconchegar a si, que seja fofo, adaptável e com o
mínimo cuidado… então esta a raça que procura”.
No
TOP 10 das preferências dos norte-americanos, depois dos Labradores e dos Bulldogs
Franceses, seguem-se os Pastores Alemães; os Golden Retrievers; os Bulldogs; os
Poodles (Caniches); os Beagles; os Rottweilers; os Bracos Alemães e os
Dachshunds. No ano passado juntaram-se ao registo do AKC mais 98.300 Labradores
contra 66.500 Bulldogs Franceses. Quando os Labradores alcançaram o 1º lugar
das preferências dos norte-americanos, em 1991, os Bulldogs Franceses ocupavam
um modesto e distante 82º lugar. Os Pastores alemães continuam a ocupar o seu
histórico lugar.
Várias
celebridades contribuíram para a divulgação da raça, das quais podemos destacar,
entre tantas, Martha Stewart, Lady Gaga e Dwayne “The Rock” Johnson. O seu
tamanho compacto (gorducho), a moderada necessidade de exercício, o manto que
dispensa maiores cuidados e o seu comportamento cómico acabaram por convencer
muitos apreciadores de cães. Para Nicole Denny, uma treinadora profissional de
cães que cria Bulldogs Franceses há 15 anos, após 20 anos com Doberman
Pinschers, estes cães “ são pequenas máquinas de amor a roncar e a traquejar-se.”
A mesma Denny, de Pleasant, no Ohio, vê a popularidade dos Frenchies simultaneamente como uma bênção e uma maldição, explicando: “Eu sentir-me-ia de certa forma egoísta se outras pessoas não pudessem disfrutar desta raça de cães tão maravilhosos, mas há muitas pessoas que não reproduzem a raça com sabedoria”, aludindo que esta pode estar sujeita ao superaquecimento, a dificuldades respiratórias, a problemas lombares e a outros. Com traques ou sem eles, certo é que os Frenchies estão a invadir os lares norte-americanos.
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