quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

AUTONOMIA CONDICIONADA E ALCANCE ÚTIL DAS PISTOLAS

Todos os cães de guarda deverão alcançar a autonomia condicionada – trabalhar à distância e em liberdade – para se protegerem a si mesmos e aos seus donos dos atiradores de pistola, encetando depois as suas acções defensivas binomiais com maior segurança. No GIF acima, sob o comando do José António, vemos o FSM Doc num exercício de condução nuclear, onde evolui sem a companhia do seu condutor, dando assim início aos rudimentos da autonomia condicionada. Hoje trabalha a 10 m de distância do dono e futuramente a 10 vezes mais, mediante linguagem gestual, um apito de ultra-sons ou de um dispositivo electrónico próprio. A quantos metros do dono deverá trabalhar minimamente um cão de guarda? Para lá dos que são determinados para os alcances prático e útil da maioria das pistolas – 50 metros - porque um meliante obrigado a disparar para além dessa distância durante a noite, coisa que só fará em último caso, dificilmente acertará no dono ou no cão, a menos que seja um atirador exímio, caso contrário será dominado pelo stress ao denunciar a sua presença e ter comprometido a sua fuga. Para maior segurança de donos e cães, procuramos que trabalhem eficazmente a 100 metros de distância entre si, valendo-se primeiro de superfícies totalmente planas como campos de futebol e depois de terrenos gradualmente mais acidentados. A autonomia canina condicionada compreende a execução pronta de todos os subsídios de imobilização, direccionais e defensivos próprios de um cão de guarda em abono da sua salvaguarda e operacionalidade.

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