Na pequena cidade
australiana de WANDILIGONG, fundada
na década de 1850 durante a corrida do ouro vitoriana, no noroeste de Vitória,
localizada em Morses Creek e na área governamental de Alpine Shire, algo de
impensável foi parar ao quintal de JANE
GUINEY. Atraída por uns leves ganidos, deparou-se com uma
pequena amiga de 4 patas que cuidou durante um dia, muito embora desconhecesse
de que animal se tratava, se uma raposa ou um cão de rua, atendendo às orelhas
pontiagudas e ao manto avermelhado. Ninguém sabe ao certo como o pequeno animal
foi ali parar, é possível que tenha voado, porque apresentava um ferimento no
dorso que poderia ter sido causado por garras (talvez uma águia o tivesse
caçado e depois deixado cair).
Um teste de ADN realizado
mais tarde revelou que a pequena cachorra não era nem raposa nem cão de rua,
mas uma VICTORIA
HIGHLAND DINGO de raça pura. Rebaptizada de “WANDI”,
a cachorra foi entregue à AUSTRALIAN
DINGO FOUNDATION, onde se adaptou muito bem, apesar de não
ser mansa e de nunca o vir a ser. Contudo, está feliz e confia nas pessoas que
cuidam dela, isto segundo o parecer do Director da fundação, a Sr.ª LYN WATSON,
senhora empenhada na preservação do DINGO
AUSTRALIANO, particularmente do pool genético
remanescente do eco tipo do DINGO
ALPINO, hoje cientificamente documentado e aceite como
estando em extinção na natureza.
Se a Wandi não caiu do céu
da primeira vez, caiu da segunda, quando foi parar à fundação que a recolheu.
Em certas partes da Austrália nunca se sabe o que vai parar ao quintal e por
vezes é melhor não saber, para se adormecer na esperança que nada de estranho
irá aparecer.
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