segunda-feira, 4 de novembro de 2019

RUÍDOS, POSIÇÕES DE ESFINGE E EQUILÍBRIO

Depois de uma semana de chuva, contratempo abençoado que nos impediu de treinar a Salsa, retomámos os treinos e familiarizámo-la com o “corta-relva” em uso na sua casa, com o objectivo de acostumá-la aos diferentes ruídos que a cercam sem ladrar, para vir a ladrar somente pela certa: quando algo de excepcional acontece ou algum estranho se aproxima. A familiarização aconteceu pela observação demorada e pelo concurso da imobilização.
Quando se treina longe de uma pista táctica ou de uma desportiva e não se pode contar com a ajuda dos seus obstáculos, perante a necessidade de automatizar correctamente as diferentes figuras de imobilização caninas, que deverão ser de esfinge (altivas e simétricas entre si), valemo-nos de pequenas superfícies para o efeito que impedem o desmoronar dos animais pelo desconforto da queda (mantêm a posição ou caem).
Por outro lado, quando urge a prestação canina de socorro, os cães deverão primeiro acostumar-se a todo o tipo de plataformas, independentemente da sua apresentação, altura, largura e tipo de equilíbrio, debaixo de ventania súbita ou rodeadas pelo fogo, capacitação que poderá também salvar-lhes a vida. Tudo começa por uma brincadeira até tornar-se num caso sério.
Com o pensamento fixo no amanhã, trabalhamos já hoje para lá chegar e é isso que sempre fazemos com a Salsa, uma instruenda alegre, curiosa, meiga e dedicada, capaz de encantar qualquer profissional e de espantar qualquer amador.

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