Depois de uma semana de
chuva, contratempo abençoado que nos impediu de treinar a Salsa, retomámos os treinos
e familiarizámo-la com o “corta-relva” em uso na sua casa, com o objectivo de
acostumá-la aos diferentes ruídos que a cercam sem ladrar, para vir a ladrar somente
pela certa: quando algo de excepcional acontece ou algum estranho se aproxima.
A familiarização aconteceu pela observação demorada e pelo concurso da
imobilização.
Quando se treina longe de
uma pista táctica ou de uma desportiva e não se pode contar com a ajuda dos
seus obstáculos, perante a necessidade de automatizar correctamente as
diferentes figuras de imobilização caninas, que deverão ser de esfinge (altivas
e simétricas entre si), valemo-nos de pequenas superfícies para o efeito que
impedem o desmoronar dos animais pelo desconforto da queda (mantêm a posição ou
caem).
Por outro lado, quando
urge a prestação canina de socorro, os cães deverão primeiro acostumar-se a
todo o tipo de plataformas, independentemente da sua apresentação, altura, largura
e tipo de equilíbrio, debaixo de ventania súbita ou rodeadas pelo fogo, capacitação
que poderá também salvar-lhes a vida. Tudo começa por uma brincadeira até
tornar-se num caso sério.
Com o pensamento fixo no
amanhã, trabalhamos já hoje para lá chegar e é isso que sempre fazemos com a
Salsa, uma instruenda alegre, curiosa, meiga e dedicada, capaz de encantar
qualquer profissional e de espantar qualquer amador.
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